quinta-feira, 31 de julho de 2014

PROJETO P1+2: MAIS OPORTUNIDADE DE PRODUÇÃO NO SEMIÁRIDO

Região de muitos altos e baixos, sol desgastante, terra seca: esta é a comunidade Cepisa, localizada a 13 km da cidade de São João da Varjota. É neste cenário que um grupo de quatro mulheres agricultoras vem trabalhando para melhorar a sua realidade. Elas são: Maria Hortina da Conceição Santos, Marilene de Sousa Carvalho, Maria de Jesus de Sousa e a dona Maria das Graças Parreira de Oliveira.
As mulheres agricultoras desenvolvem na sua comunidade uma horta comunitária, de onde tiram uma alimentação saudável, para seus filhos e toda sua família. Em 2010,a horta foi implantada com a ajuda do SEBRAE – Serviço de Apoio a Micro e Pequenas Empresas e a partir de então a vida das agricultoras começou a mudar.
Dona Maria de Jesus conta que a maior dificuldade enfrentada pelo grupo é a falta de água, dificuldade esta que já estar sendo superado com a chegada das cisternas de 52 mil litros do Projeto P1+2, Projeto este executado pelo Centro Educacional São Francisco de Assis - CEFAS. “Agora sim vou produzir com água à vontade, pois graças a Deus recebi uma cisterna calçadão” conta a agricultora com um sorriso no rosto.
As agricultoras da comunidade Cepisa produzem varias hortaliças como; alface, coentro, abóbora, cenoura, beterraba, quiabo e batata – doce. Os produtos são destinados ao consumo das famílias envolvidas, e a venda quando sobram alguns excedentes.
                     Postagem: Graça Costa

quarta-feira, 30 de julho de 2014

CEFAS REALIZA CAPACITAÇÃO DE PEDREIROS (AS) EM CAJAZEIRA DO PIAUÍ



No último dia 29 de julho de 2014, o Centro Educacional São Francisco de Assis - CEFAS esteve na comunidade Unha de Gato, município de Cajazeiras do Piauí para a realização de uma Capacitação de Pedreiro.
O Projeto P1+2, da Articulação do Semiárido Brasileiro – ASA, trouxe para a comunidade Unha de Gato, particularmente para a família do seu Geraldo Alves Pinto, o beneficio de obter em sua propriedade uma cisterna calçadão, que foi construída durante a Capacitação dos Pedreiros (as)
O objetivo desta capacitação é desenvolver as habilidades dos pedreiros/as na construção de tecnologias que promovem a captação de água das chuvas. A água canalizada segue para a cisterna, água esta direcionada à produção de alimentos e à criação de pequenos animais, com a finalidade de melhorar a qualidade de vida de homens e mulheres do campo através da produção de alimentos saudáveis para a família e comercialização aparte da produção de excedentes.
Durante a execução das atividades, dois instrutores, pedreiros já capacitados, passaram as instruções e tiram as dúvidas dos pedreiros que estão iniciando seu processo de aprendizagem.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

BARRAGEM SUBTERRÂNEA

Fonte: Riacho noticia.com

    O Centro Educacional São Francisco de Assis – CEFAS, executor do Projeto P1+2 (Uma Terra e Duas Água) da Articulação do Semiárido Brasileiro – ASA, deverá construir ao longo do Projeto, uma barragem subterrânea em um dos três municípios de atuação (São João da Varjota, São José do Peixe e Cajazeiras). Sabendo que esta barragem faz parte dos 320 implementos disponibilizados pelo projeto P1+2.   Este implemento é uma solução simples que pode ajudar os agricultores do semiárido a segurar a umidade da água do período chuvoso. A barragem subterrânea é uma construção rápida e barata que mantém perfeitamente a umidade do solo favorecendo o plantio durante praticamente, o ano todo.
   Barragem subterrânea é uma tecnologia alternativa de captação e armazenamento da água das chuvas no interior do solo. Ela é instalada em locais estratégicos do terreno, onde escorre o maior volume de água no momento das chuvas. Sua construção é feita escavando-se uma vala perpendicular ao sentido da decida da água até a profundidade onde se encontre a camada impermeável do solo. Dentro da vala, estende-se um plástico com espessura de 200 micras por toda a expressão da parede, em geral, varia de 80 a 100 metros de comprimento. Após o plástico estendido, a vala volta a ser fechada com a terra.
Fonte: Riacho noticia.com
   Nesta parede, deve ser feito um sangradouro com 50 a 70 centímetros de altura. O plástico impermeável barra o escorrimento da água da chuva, provocando assim a sua infiltração no solo, o que reduz a evaporação. Desta forma, cria-se uma vazante artificial onde a umidade do solo se prolonga por longo tempo, chegando ate quase o final do período seco no semiárido. Assim, permite ou produtor cultivar com sucesso os plantios.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

CEFAS realiza Oficina de Fabricação de Ração Alternativa na Comunidade Cepisa



O CEFAS esteve no dia 16 de julho na Comunidade Quilombola de Cepisa-São João da Varjota, realizando uma Oficina de Fabricação de Ração Alternativa.

O objetivo da Oficina foi despertar para a comunidade de que forma podemos aproveitar de maneira eficaz muito dos recursos naturais existentes na comunidade para o uso adequado na formulação da ração.

Para a formulação da ração alternativa foram usados, cascas de aroeira, milho, feijão, sementes de abóbora e moringa, folhas de mamão, vagens de pau ferro, fava de bolota e jatobá, casca de ovo e sal. 

A Oficina foi ministrada por José Inácio e Lucas.





terça-feira, 22 de julho de 2014

CEFAS REALIZA INTERCÂMBIO INTERMUNICIPAL PARA TROCA DE EXPERIÊNCIA NA CONVIVÊNCIA COM O SEMIARIDO

Por amor  a terra e em busca de uma melhor qualidade de vida, agricultores (as) se reuniram no último dia 17 de julho de 2014 no Assentamento Paraíso e na Comunidade Cipó, localizados no município de Pedro II – Piauí, para o Intercâmbio Intermunicipal, promovido pelo Projeto P1+2 e executado pelo Centro Educacional São Francisco de Assis – CEFAS, visando à troca de conhecimento e experiência de convivência com o semiárido.
O evento teve inicio no Assentamento Paraíso, que foi fundado em 2005 e hoje contam com 12 assentados (as), todos jovens egressos das Escolas-Familias-agricolas Santa Ângela, de Pedro II. Lá, os (as) agricultores (as) tiveram a oportunidade de ver as experiências bem sucedidas que são desenvolvidas pelos (as) jovens assentados.
Dentre as atividades desenvolvidas pelos jovens, se destaca a criação de suínos e aves. Um exemplo de experiência bem sucedida é a produção de gás de cozinha usando como matéria-prima as fezes de animais. O gás é produzido artesanalmente por meio de um biodigestor e essa produção gera economia e, consequentemente, aumento da renda.
Na comunidade Cipó, foi inaugurada uma Casa de Semente, na presença de mais de 600 participantes, incluindo agricultores (as), comunicadores (as), coordenadores (as), e animadores (as) de campo de varias entidades ligadas ao desenvolvimento do semiárido. Durante a inauguração, foi enfatizando o valor das sementes crioulas ou nativas, utilizadas por comunidades tradicionais, como Indígenas, Quilombolas e Ribeirinhos. Foi lembrado que as sementes além de servirem como alimentos retratam a cultura de um povo.
No dia seguinte ao intercambio, 18 de julho, foi realizado uma caminhada nas ruas de Pedro II e um festival de sementes da fartura, na Praça Pública de Pedro II. O festival promoveu a venda e troca de semente, além de Oficinas Temáticas voltadas para a convivência com o Semiárido.
Fotos do evento