terça-feira, 28 de junho de 2016

PLANO DE AÇÕES DO CEFAS PARA CONVIVÊNCIA COM A SECA EM MEIO A CRISE

O QUÊ
COMO
QUANDO
ONDE
QUEM
Introdução de lotes de pintos caipiras da raça canela-preta
Doação de pintos caipira
Agosto/2016

Comunidades atendidas
CEFAS em parceria com a EMBRAPA
Fortalecer e organizar a produção através dos kits de irrigação já instalados, principalmente dos jovens das Escolas-Família-Agrícola
Acompanhamento técnico
A partir do mês de Julho/2016
Comunidades de ex-alunos das EFADEs
CEFAS
Produção de mudas de leucena para serem plantadas posteriormente no período chuvoso
Doação e implantação das mudas no período do inverno

Produção:
Julho/2016
Implantação:
Início do período chuvoso
Bancos de proteínas nas comunidades



CEFAS
Produção de pastagens onde existe fontes de água
Acompanhamento técnico.
A partir de Julho/2016
Comunidades atendidas pelo CEFAS e Alunos das EFADEs
CEFAS e EFADEs
Resgatar a cadeia produtiva do mel
-Capacitações, reuniões e acompanhamento técnico.
-Firmar parcerias
A partir de Julho/2016
Comunidades atendidas pelo CEFAS
-CEFAS e Comunidades Rurais

-CODEVASF, Casa APIS, EFADEs
Perfuração e instalação de poços tubulares através da FUNDED, SDR.
Através de parcerias
A partir de Julho/2016
Comunidades atendidas pelo CEFAS
CEFAS, FUNDED e SDR
Reforma e limpeza de reservatórios para armazenamento de água no período chuvoso (barramentos, açudes, lagoas, cisternas)
Através de mutirões com os grupos organizados
A partir de Julho/2016
Comunidades atendidas pelo CEFAS



CEFAS e FUNDED
Vistoria aos laguinhos de criação de peixe construídos através da FUNDED
Através de acompanhamento técnico
De Julho em diante
Em comunidades de agricultores contemplados com o projeto laguinhos



CEFAS.
Melhoramento do rebanho de caprinos e ovinos através do sistema de piquetes e confinamento.
Através de assistência técnica e parcerias
A partir de Julho/2016
Comunidades atendidas pelo CEFAS
CEFAS, CODEVASF, FUNDED, Comunidades.
Confecção de ração alternativa
Aproveitando recursos naturais existentes nas comunidades
Julho a Dezembro.
Criadores de pequenos animais nas comunidades acompanhadas
CEFAS
Implantação de sistemas solares no processo produtivo agropecuário.
Através de parcerias e projetos
A partir de Julho 2016
Comunidades acompanhadas pelo projeto MISERIOR
CEFAS, IPS (Instituto Piauí Solar), SDR, Prefeituras

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Ração Alternativa é uma das soluções apontadas pelo CEFAS para melhor convivência com a seca


O CEFAS vem, juntamente com os pequenos agricultores, buscando soluções mediáveis de convivência com o semiárido, tendo em vista a seca que já se inicia e a então grave crise nacional que vem assolando o nosso País e principalmente aos menos favorecidos.
E é neste  sentido,que faz-se necessário desenvolver ações especificamente mais voltadas para esse momento  delicado em  que situações problemáticas se coincidem: “crise e seca”;
Dentre essas ações executadas pela entidade, destaca-se a confecção de ração alternativa uma atividade na qual vem sendo desenvolvida nas comunidades acompanhadas pelo CEFAS e que  foi realizada nesta ultima segunda-feira 20 de junho  na comunidade Retiro do Oitis - Colônia do Piauí,sendo que esta foi solicitada pela própria comunidade.
Na confecção desse tipo de ração o agricultor pode economizar em até 80% pois utiliza- se  recursos naturais disponíveis na  própria comunidade.

 Texto: Zé Inácio e madalena






segunda-feira, 20 de junho de 2016

CONFIRA A GRAVIDADE COM QUE A SECA VEM SE ALASTRANDO NO SEMIÁRIDO NORDESTINO

O Monitor mostrado acima, divulgado pela SEMAR-PI, poderá ajudar a melhorar o alerta precoce e a previsão de secas. Estes planos ilustrarão a mudança de paradigma para uma gestão mais proativa das secas.
Como mostra no mapa percebe-se o avanço em que a seca vem tomando rumo. Em apenas um mês, período de abril a maio de 2016 é notável da gravidade que se alastra no perímetro geográfico mostrado. Por exemplo, no estado do Piauí a característica de seca grave vem mudando para seca Extrema, isso em apenas um mês, chegando a quase 40% de abrangência.

Texto: José Inácio Madeira
Foto: SEMAR-PI

CEFAS realiza palestras sobre o Sertão em Escolas Municipais

Durante essa semana o CEFAS tem realizado 03 Palestras em escolas municipais com a temática do sertão. Na oportunidade, como é o nosso meio em que atuamos, não poderíamos deixar de mostrar as tecnologias e alternativas de convivência com o sertão que engloba o nosso querido semiárido que tem muitas riquezas, farturas e gente de valor;

Fez-se necessário divulgar e mostrar que é possível se conviver como semiárido, ainda que o público fosse de crianças, afinal serão elas responsáveis pela preservação do nosso patrimônio, que realmente dignifica e gera renda e vida digna para os(as) nossos(as) agricultores familiares.

Texto: José Inácio Madeira




quinta-feira, 16 de junho de 2016

Carta da ASA frente à conjuntura política e ao governo interino

Nesse momento de extrema crise política, econômica e ética que vive o Brasil, a Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), rede que articula cerca de 3 mil organizações da sociedade civil e atua em defesa da vida e garantia de direitos das pessoas, manifesta sua posição diante de tão grave golpe deflagrado contra a democracia, a justiça e os direitos sociais do povo brasileiro. 

Entendemos, também, que a crise atual não é apenas uma crise interna. Ela tem uma abrangência mais ampla e faz parte dos interesses do capital especulativo internacional, de modo particular na América Latina, que deseja apropriar-se dos bens e riquezas das populações, a exemplo do pré-sal, da mineração, da biodiversidade, da água doce e das terras.

 Entendemos que a tomada do Governo Dilma faz parte dessa estratégia do capital internacional, aqui liderada por uma elite machista, sexista e homofóbica, que nunca aceitou a derrota nas urnas e o avanço das conquistas sociais. O que está em jogo não é apenas a derrubada de uma presidenta eleita legitimamente pela vontade popular, mas a derrubada de inúmeras políticas que vêm transformando a vida de homes e mulheres em todo o Semiárido brasileiro, entre as quais merecem destaque: Programa Água para Todos, em especial as cisternas de placas; Programa de Aquisição de Alimentos (PAA); Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE); Pronatec; Minha Casa Minha Vida; Mais Médicos; Assistência Técnica; Bolsa Família; Garantia Safra; Pronera; Expansão das Universidades e Centros Tecnológicos; entre outros.

 Embora ainda estando num momento inicial de apropriação da máquina pública, a elite conservadora, a cada dia, explicita o seu projeto de exclusão de direitos e políticas construídas com muita luta. São ameaças reais como: extinção dos Ministérios de Desenvolvimento Agrário (MDA) e Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), estes responsáveis pelos avanços, principalmente na agricultura familiar. 

Está também sob ameaça real toda a metodologia de participação social, através da qual a sociedade contribuiu diretamente na construção de inúmeras políticas públicas. A ideia é diminuir o Estado e seus serviços para aumentar o lucro das grandes empresas, privatizando os serviços públicos. 

Diante desse grave quadro, a ASA entende que só o resgate de princípios éticos e democráticos, o funcionamento imparcial das instituições e a união das forças populares do campo e da cidade serão capazes de restabelecer o processo democrático e avançar na construção de um País mais justo e solidário. 

Dessa forma, a ASA não reconhece a legitimidade do atual governo e se somará a todas as forças vivas e democráticas que resistem ao golpe parlamentar e lutam diuturnamente para que os direitos e conquistas adquiridos, à custa de muito enfrentamento, continuem sendo efetivadas e implementadas, para que tenhamos um Semiárido cada vez mais vivo e SEM NENHUM DIREITO A MENOS! 

Semiárido Brasileiro, 09 de junho de 2016
Coordenação Executiva da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) 

terça-feira, 14 de junho de 2016

CAPACITAÇÃO EM HORTICULTURA NA COMUNIDADE CANADÁ CORRENTE MUNICÍPIO DE OEIRAS-PI

   

A equipe CEFAS (Centro Educacional São Francisco de Assis) busca estar sempre perto dos pequenos produtores rurais, orientando-os sobre as melhores formas de lidar com o atual cenário de seca e crise que assola o nosso semiárido piauiense, incentivando-os também a não pararem de produzir mediante a situação em que o Brasil se encontra.
A entidade vem através de capacitações em alguns setores agropecuários, repassar conhecimentos para essas famílias a fim de que elas consigam desenvolver algumas atividades e que por meio destas, tenham melhores condições de vida tendo-as como principais soluções e saídas para driblar a crise e sobreviver em meio a ela, nesse sentido aconteceu na manhã dessa segunda feira dia 13 de junho de 2016 na comunidade Canadá Corrente município de Oeiras-Pi um curso de horticultura para que essas famílias consigam melhorar tanto na produção de olerícolas como também em outras cultivares.





terça-feira, 7 de junho de 2016

ACOMPANHAMENTO TÉCNICO COM DISTRIBUIÇÃO DE MUDAS DE PLANTAS NATIVA NA COMUNIDADE BELO MONTE MUNICÍPIO DE CAJAZEIRAS PIAUÍ.








  O Centro Educacional São Francisco de Assis, esteve nesta segunda feira 06 de junho de 2016, na comunidade Belo Monte município de Cajazeiras do Piauí, fazendo uma vistoria aos kits de irrigação que foi doado  pela própria entidade em parceria com a FUNDED para ex-alunos da Escola Família Agrícola Dom Edilberto  Dinkelborg EFADE III, onde jovens com o intuito de mudar a própria realidade, assim como de suas famílias, passaram a adotar a prática de quintais produtivos, onde produzem uma grande variedade de cultivares dentre elas, melancia, milho, pimentão, cebolinha, cheiro verde, banana e está iniciando um plantio de batata doce, contribuindo para o aumento da renda das famílias e uma alimentação saudável livre de agrotóxicos, já que esses jovens produzem organicamente.

   Na ocasião foram distribuídas mudas de plantas nativas para as famílias da comunidade reflorestar áreas desmatadas como é o caso da beira do rio que atravessa a comunidade,  a entidade ainda sensibilizou as famílias da  importância  de reverter a atual  situação  de desmatamento na região através de pequenos gestos como aquele de cada família plantar uma árvore em sua propriedade, essa ação com certeza irá contribuir para o meio ambiente e para as futuras gerações.




Postagem:
Valdiléia de Moura

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Agricultores e agricultoras experimentadores/as do Piauí participam de encontro Nacional em Aracajú



Uma delegação com 21 piauienses se juntará a centenas de outros agricultores e agricultoras familiares dos demais oito estados do Nordeste.
A rica cultura de saberes e sabores de povos da região semiárida será pauta do IV Encontro Nacional de Agricultoras e Agricultores Experimentadores do Semiárido, que tem como tema: “Guardiões da biodiversidade cultivando vidas e resistência no Semiárido”. Uma delegação com 21 piauienses se reune á centenas de agricultores e agricultoras familiares dos demais oito estados do Nordeste e também de Minas Gerais, de territórios incluídos na região semiárida. O evento inicia hoje (06) e segue até o dia 09 de junho na sede do BANESE em Aracajú (SE).

O Encontro é promovido pela Articulação Semiárido Brasileiro (ASA Brasil) uma rede formada por mais de três mil organizações envolvidas com as temáticas da agricultura familiar de base agroecológica e convivência com o Semiárido. O encontro tem como objetivos promover o intercâmbio de agricultores e agricultoras na produção e disseminação de conhecimentos e experiências para a convivência com o Semiárido e fortalecer e valorizar o papel das famílias agricultoras e de suas comunidades enquanto guardiãs de sementes crioulas, assim como das estratégias de gestão coletiva de sementes por meio das casas e bancos de sementes comunitários.
 A jovem Maria Luana Silva do Nascimento, da comunidade Celeiro de Deus, em Piracuruca, participa pela primeira vez do Encontro Nacional de Agricultores e Agricultoras Experimentadores (as), na bagagem ela afirma que leva muitas expectativas de poder compartilhar experiências com pessoas de vários lugares do semiárido brasileiro. “Um evento como esse é único, rico, e cheio de oportunidade de conhecimentos. Posso levar a experiência da minha comunidade e saber como outras famílias vivem, trabalham e enfrentam as mesmas situações que a gente”, observa.  
Da comunidade quilombola Vilão, do município de Massapê do Piauí (PI), o agricultor e apicultor Ailton José da Costa, vai levar a experiência adquirida com os agroecossistemas de sua propriedade. “Trabalho sem usar veneno. Planto abóbora, melancia, cheiro verde, tomate, feijão, milho. Crio também a abelha italiana e faço parte da Associação de Apicultores da Boa Vista. Quero adquirir novos conhecimentos neste encontro e levar minha identificação com a minha região”.




A programação do encontro contará com a feira de saberes e sabores “Agricultoras e agricultores experimentadores cultivando conhecimentos para a convivência com o Semiárido”; visitas de intercâmbio as regiões do Alto Sertão, Sertão Ocidental e do Médio Sertão, plenárias, oficinas temáticas, atividades culturais, feira de troca de sementes do Semiárido.

O coordenador da ASA pelo estado de Sergipe, João Alexandre de Freitas Neto destaca que o encontro é também um espaço para falar de quais ameaças os povos do Semiárido correm, a partir dos retrocessos embasados nos processos históricos das conquistas alcançadas. “Um encontro da magnitude do Encontro Nacional de Agricultores/as Experimentadores/as é um espaço de compartilhamento de experiências e para nós de Sergipe é uma satisfação muito grande receber pessoas de todo semiárido brasileiro para celebrar as conquistas históricas, para denunciar as mazelas e para intercambiar as boas experiências que temos por aqui com as experiências que vem dos estados”, avalia

O encontro faz homenagem ao processo de luta e resistência do povo indígena Xokó, da comunidade Ilha de São Pedro, do município de Porta da Folha (SE). Esse povo foi oprimido por capuchinhos e jesuítas que queriam catequizá-los - o que levou a perda da identidade - e também por fazendeiros que os perseguiam com jagunços e os obrigavam a arrendar sua terras. Mesmo com todos os desafios a aldeia resistiu e lutou para conquistar o título de posse da terra – reconquistaram o território em 1993.
“A identidade Xokó por si só representa pra nós a luta e resistência e isso nos empolga bastante. Ter a participação dos indígenas no nosso encontro será algo imensurável no que concerne a sua representatividade. Teremos algo especial com a participação deles, inclusive com um espaço para exposição e comercialização das suas peças de artesanato”, explica Alexandre.


Visitas de intercâmbio – O segundo dia do encontro, dia 7, contará com as visitas para troca de experiências entre agricultores e agricultoras. Serão 24 visitas com participação das caravanas que vieram dos demais estados do Semiárido (Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará, Piauí, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Maranhão e Minas Gerais). As visitas aos povos do Semiárido sergipano abordarão temáticas como auto-organização de mulheres, o manejo do bioma da Caatinga, acesso à água, entre outros. Enquanto no terceiro dia, 8, ocorrerão as oficinas temáticas que debaterão temas como: água, criação animal, apicultura, beneficiamento, sementes, comercialização, etc.


domingo, 5 de junho de 2016

Hoje é o Dia Mundial da Ecologia. Relembremos algumas palavras de Papa Francisco.

Papa Francisco e o Meio Ambiente
Quando falamos de meio ambiente, da criação, vêm ao meu pensamento as primeiras páginas da Bíblia, ao Livro do Génesis, onde se afirma que Deus colocou o homem e a mulher na terra, para que a cultivassem e conservassem (cf. 2, 15). E em mim surgem estas perguntas: O que quer dizer cultivar e conservar a terra? Estamos verdadeiramente a cultivar e a conservar a criação? Ou estamos a explorá-la e a descuidá-la? O verbo «cultivar» faz vir à minha mente o cuidado que o agricultor tem pela sua terra, a fim de que produza fruto e este seja compartilhado: quanta atenção, paixão e dedicação! Cultivar e conservar a criação é uma indicação de Deus, dada não só no início da história, mas a cada um de nós; faz parte do seu desígnio; significa fazer com que o mundo se desenvolva com responsabilidade, transformá-lo para que seja um jardim, um lugar habitável para todos.
(...)
Mas o «cultivar e conservar» não abrange apenas a relação entre nós e o meio ambiente, entre o homem e a criação, mas refere-se inclusive aos relacionamentos humanos.
A pessoa humana está em perigo: isto é certo, hoje a pessoa humana está em perigo, eis a urgência da ecologia humana! E o perigo é grave, porque a causa do problema não é superficial, mas profunda: não é só uma questão de economia, mas de ética e de antropologia.
(...)
O que manda hoje não é o homem, mas o dinheiro, é o dinheiro que manda! E Deus, nosso Pai, confiou a tarefa de conservar a terra não o dinheiro, mas a nós: aos homens e às mulheres; somos nós que temos esta tarefa! No entanto, homens e mulheres são sacrificados aos ídolos do lucro e do consumo: é a «cultura do descarte». Se um computador se quebra é uma tragédia, mas a pobreza, as necessidades e os dramas de numerosas pessoas acabam por ser normal. Se numa noite de inverno, aqui perto na rua Ottaviano, por exemplo, uma pessoa morre, isto não é notícia. Se em muitas regiões do mundo há crianças que não têm do que comer, isto não é notícia, parece normal. Não pode ser assim! E no entanto estas situações entram na normalidade: que algumas pessoas desabrigadas morram de frio na rua, isto não é notícia. Ao contrário, a diminuição de dez pontos na bolsa de valores de algumas cidades constitui uma tragédia. Alguém que morre não é notícia, mas se a bolsa de valores diminui dez pontos é uma tragédia! Assim as pessoas são descartadas, como se fossem lixo.
Esta cultura do descarte tornou-nos insensíveis também aos desperdícios e aos restos alimentares, que são ainda mais repreensíveis quando em todas as partes do mundo, infelizmente, muitas pessoas e famílias sofrem devido à fome e à subalimentação. Outrora, os nossos avós prestavam muita atenção a não descartar nada da comida que sobejava. O consumismo induziu-nos a habituar-nos ao supérfluo e ao esbanjamento quotidiano de alimentos, aos quais às vezes já não somos capazes de atribuir o justo valor, que vai além dos meros parâmetros económicos. Mas recordemos bem que a comida que se descarta é como se fosse roubada da mesa de quem é pobre, de quantos têm fome!
(...)
Ecologia humana e ecologia ambiental caminham juntas.
Por isso, gostaria que todos nós assumíssemos seriamente o compromisso de respeitar e conservar a criação, de prestar atenção a cada pessoa, de contrastar a cultura do desperdício e do descarte, a fim de promover uma cultura da solidariedade e do encontro.
05 de junho é o dia em que o Mundo aborda com maior intensidade o tema Meio Ambiente. Seminários, manifestações, caminhadas e uma série de ações se concentram em vários lugares do mundo para divulgar ou até denunciar os males cometidos por pessoas ou empresas ao Planeta. O Papa Francisco escreveu há pouco tempo atrás a Encíclica Laudato Si onde alerta a população mundial para que cuidemos da Casa Comum, o Planeta Terra. Um dos temas que o Papa aborda na encíclica é a educação ambiental, pois se faz necessário começar a preservação pelas mudanças de hábitos.