segunda-feira, 27 de novembro de 2017

DNJ 2017 OEIRAS PI!

A Diocese de Oeiras reuniu aproximadamente 500 jovens de grupos diversos das paróquias da diocese neste último dia 25 de novembro de 17 somando ao DNJ (Dia Nacional da Juventude), tendo como tema este ano: “juventude em defesa da vida, dos povos e da mãe terra”, que nos remete ao documento Laudato si (Papa Francisco), bem como à Campanha da Fraternidade 2017, visa o incentivo e a motivação dos jovens por esse cuidado com a vida, com a casa comum!
 O evento teve início na cidade de Oeiras às 5:00 da manhã com acolhida das caravanas no centro de formação ECC, e às 8:00 logo após o café da manhã deu-se abertura ao evento com a Santa Missa na igreja da sagrada Família presidida pelo nosso Bispo Dom Edilson, ele que nos diz: [...] ‘‘não temos como falar de futuro, sem falar na juventude”, e é com esta finalidade que este evento reunindo grupos de jovens acontece, de preparar para o futuro os cidadãos que irão habitá-lo, todos os acontecimentos e causas apoiadas nos chamam atenção, como a exemplo a própria jornada mundial pelos pobres, em que o Papa Francisco nos pede por um amor mais real, com mais ação, soma a este movimento.

Após encerramento da missa, as caravanas seguiram em caminhada para o Ginásio Santaninha onde prosseguiu a programação com apresentações dos grupos de jovens e também rodas de conversas ligados ao tema abordado. 

Postagem: Madalena Vieira 

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

BISPO REALIZA VISITA PASTORAL A PARÓQUIA DA SAGRADA FAMÍLIA

A Paróquia da Sagrada Família recebeu no dia 23 de novembro a visita do novo bispo de Oeiras Dom Edilson Soares Nobre que participou de uma visita pastoral realizada no ECC “Encontro de Casais com Cristo”, evento este que teve como objetivo apresentar para o bispo Dom Edilson as ações realizadas pela Paróquia.

O evento teve início as 8:00 da manhã com acolhimento do bispo no auditório do ECC, em seguida houve apresentações dos grupos das crianças do terço mirim e as meninas do grupo de balé.



Com o intuíto de mostrar um pouco do trabalho desenvolvido pela Paróquia, que a realização desse evento é de extrema importância para  Pe. João de Deus e toda sua equipe de colaboradores, que ao longo dos anos vem desenvolvendo ações com o objetivo de diminuir a fome e altos níveis de pobreza que atinge a população, buscando sempre conservar a Fé nos corações dos seus fiéis e levando a palavra de Deus para vida de cada um, cumprindo sua missão como Cristão.



 Comunidades que viviam em extrema pobreza e que hoje estão se desenvolvendo, e até mesmo se destacando com a comercialização de produtos agrícolas e artesanatos apoiados pela paróquia da sagrada família através de perfurações de poços tubulares, acompanhamentos técnico, distribuição de cestas básicas entre outros.

A Paróquia também desenvolve várias outras ações como terço mirim, balé das crianças, terço dos homens, escolas agrícolas, pastoral carcerária, pastoral do idoso, casais com Cristo e etc...

Durante todo dia o bispo Dom Edilson esteve presente com a equipe da  Paróquia e as pessoas das comunidades acompanhando cada apresentação, e encerrou sua participação no evento falando um pouco sobre sua vida clerical e qual papel e missão do cristão com a humanidade.


O evento se encerrou com a santa missa as 19:00 na igreja da sagrada família presidida pelo bispo Dom Edilson Soares Nobre, Pe. João de Deus e Pe. Ricardo.
            




postagem: Yara Kariny





quarta-feira, 22 de novembro de 2017

EQUIPE CEFAS RECEBE CONTRIBUIÇÃO DO CAIS, COM FINALIDADE DE MELHORAR A EXECUÇÃO DO NOVO PROJETO!

A equipe do CEFAS recebeu nos últimos dias 20 e 21 de novembro de 17 o apoio do CAIS na pessoa do Sr. Luiz Kohara que veio nos auxiliar na obtenção de maior clareza sobre os nossos objetivos e indicadores, onde se quer chegar, como fazermos para melhor alcançarmos, bem como nos repassar subsídios que contribuirão para um maior avanço durante a execução do nosso próximo projeto.

As atividades consistiram em nos orientar mais sobre PMA que é um conjunto articulado de procedimentos e instrumentos voltados ao planejamento, acompanhamento (monitoramento) e à avaliação de uma ação social, é uma metodologia utilizada na execução do trabalho que nos impulsiona a um resultado mais eficaz, por nos permitir a cada passo monitorar e avaliar os efeitos que as nossas atividades estão proporcionando dentro das comunidades, na vida daquelas famílias.  

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

CEFAS SE REÚNE COM A COMUNIDADE PARRUDOS E PROMOVE SUSTENTABILIDADE!

A equipe do CEFAS esteve na comunidade Parrudos município de Arraial realizando atividades com o grupo acompanhado  de incentivo  à organização a nível de produção  e convívio social,  na oportunidade  ficou definido que os agricultores escolham uma área a ser trabalhada uma horta comunitária com os mesmos, esta que já será construída no próximo encontro.
Ainda trabalhamos com o grupo sobre mais uma nova ação da igreja católica, idealizada pelo  nosso Papa Francisco a ‘‘Jornada Mundial Pelos Pobres”, movimento este que está  sendo celebrado pela igreja de 12 a 19 de Novembro , tendo como tema:’ ‘Não amemos com palavras, mas com obras’’, e expressa o sentimento caritativo e do cuidado da igreja para com o seu povo, mediante um cenário político, moralista e social cada vez mais decadente .
Distribuímos também mudas nativas forrageiras para as famílias que se fizeram presente ao encontro, despertando naqueles agricultores o desejo de preservar e reflorestar suas matas nativas, estas que geram vida e sustentabilidade, ocasionalmente pudemos perceber que na comunidade não existe este hábito mesmo havendo a necessidade, como a exemplo, na região é bem predominante a faveira de bolota que segundo relatos dos mesmos está se extinguindo e não se tem o habito de replantar por pensar ser uma ação obrigatória da natureza.

O projeto de produção e distribuição de mudas nativas desenvolvido pelo CEFAS, idealizado pelo Pe. João de Deus vem sendo trabalhado dentro do projeto Vida e Dignidade e tem como objetivo principal reflorestar, recuperar nascentes de rios assim reduzindo e até eliminando assoreamento dos mesmos, ou seja, o incentivo é revitalizar  trazer de volta a vida natural que se é tirada ao longo dos anos da  natureza , tendo este ainda  mais um objetivo que é também trabalhar com a produção de mudas que além de nativas são também forrageiras utilizadas para alimentação de pequenos animais e ainda em tratamentos fitoterápicos de algumas doenças dos mesmos. 

Postagem: Madalena Vieira

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

A IGREJA CELEBRA A JORNADA MUNDIAL PELOS POBRES!

A pedido do Papa, comunidades organizam semana de ações solidárias para o Dia Mundial dos Pobres em 19 de novembro.

A Igreja realiza de 12 a 19 de novembro, a Jornada Mundial dos Pobres, com o tema: “Não amemos com palavras, mas com obras”. Trata-se de um convite dirigido a todos, independente de sua crença religiosa, para que se abram à partilha com os pobres, como sinal concreto de fraternidade, como destaca o Papa Francisco na mensagem para a ocasião.
Instituído pelo Santo Padre na conclusão do Ano da Misericórdia, o primeiro Dia Mundial dos Pobres será celebrado pela Igreja em todo mundo no próximo dia 19 de novembro.

O presidente da Cáritas Brasileira convida cada um a dar a sua contribuição. “Se vamos mudar o mundo não sei, mas o importante é cada um fazer a sua parte”, disse. O bispo lembrou de madre Tereza de Calcutá que não desanimava quando se tratava de realizar obras em favor dos pobres. A religiosa, canonizada pelo Papa Francisco em 2016, dizia que somos uma gota d’água no oceano, mas que este seria menor sem aquela.



MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO 
PARA O I DIA MUNDIAL DOS POBRES

XXXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM
(19 DE NOVEMBRO DE 2017)


«Não amemos com palavras, mas com obras»

1. «Meus filhinhos, não amemos com palavras nem com a boca, mas com obras e com verdade» (1 Jo 3, 18). Estas palavras do apóstolo João exprimem um imperativo de que nenhum cristão pode prescindir. A importância do mandamento de Jesus, transmitido pelo «discípulo amado» até aos nossos dias, aparece ainda mais acentuada ao contrapor as palavras vazias, que frequentemente se encontram na nossa boca, às obras concretas, as únicas capazes de medir verdadeiramente o que valemos. O amor não admite álibis: quem pretende amar como Jesus amou, deve assumir o seu exemplo, sobretudo quando somos chamados a amar os pobres. Aliás, é bem conhecida a forma de amar do Filho de Deus, e João recorda-a com clareza. Assenta sobre duas colunas mestras: o primeiro a amar foi Deus (cf. 1 Jo 4, 10.19); e amou dando-Se totalmente, incluindo a própria vida (cf. 1 Jo 3, 16).Um amor assim não pode ficar sem resposta. Apesar de ser dado de maneira unilateral, isto é, sem pedir nada em troca, ele abrasa de tal forma o coração, que toda e qualquer pessoa se sente levada a retribuí-lo não obstante as suas limitações e pecados. Isto é possível, se a graça de Deus, a sua caridade misericordiosa, for acolhida no nosso coração a pontos de mover a nossa vontade e os nossos afetos para o amor ao próprio Deus e ao próximo. Deste modo a misericórdia, que brota por assim dizer do coração da Trindade, pode chegar a pôr em movimento a nossa vida e gerar compaixão e obras de misericórdia em prol dos irmãos e irmãs que se encontram em necessidade.
2. «Quando um pobre invoca o Senhor, Ele atende-o» (Sl 34/33, 7). A Igreja compreendeu, desde sempre, a importância de tal invocação. Possuímos um grande testemunho já nas primeiras páginas do Atos dos Apóstolos, quando Pedro pede para se escolher sete homens «cheios do Espírito e de sabedoria» (6, 3), que assumam o serviço de assistência aos pobres. Este é, sem dúvida, um dos primeiros sinais com que a comunidade cristã se apresentou no palco do mundo: o serviço aos mais pobres. Tudo isto foi possível, por ela ter compreendido que a vida dos discípulos de Jesus se devia exprimir numa fraternidade e numa solidariedade tais, que correspondesse ao ensinamento principal do Mestre que tinha proclamado os pobres bem-aventurados herdeiros do Reino dos céus (cf. Mt 5, 3).
«Vendiam terras e outros bens e distribuíam o dinheiro por todos, de acordo com as necessidades de cada um» (At 2, 45). Esta frase mostra, com clareza, como estava viva nos primeiros cristãos tal preocupação. O evangelista Lucas – o autor sagrado que deu mais espaço à misericórdia do que qualquer outro – não está a fazer retórica, quando descreve a prática da partilha na primeira comunidade. Antes pelo contrário, com a sua narração, pretende falar aos fiéis de todas as gerações (e, por conseguinte, também à nossa), procurando sustentá-los no seu testemunho e incentivá-los à ação concreta a favor dos mais necessitados. E o mesmo ensinamento é dado, com igual convicção, pelo apóstolo Tiago, usando expressões fortes e incisivas na sua Carta: «Ouvi, meus amados irmãos: porventura não escolheu Deus os pobres segundo o mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que O amam? Mas vós desonrais o pobre. Porventura não são os ricos que vos oprimem e vos arrastam aos tribunais? (…) De que aproveita, irmãos, que alguém diga que tem fé, se não tiver obras de fé? Acaso essa fé poderá salvá-lo? Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e precisarem de alimento quotidiano, e um de vós lhes disser: “Ide em paz, tratai de vos aquecer e matar a fome”, mas não lhes dais o que é necessário ao corpo, de que lhes aproveitará? Assim também a fé: se ela não tiver obras, está completamente morta» (2, 5-6.14-17).
3. Contudo, houve momentos em que os cristãos não escutaram profundamente este apelo, deixando-se contagiar pela mentalidade mundana. Mas o Espírito Santo não deixou de os chamar a manterem o olhar fixo no essencial. Com efeito, fez surgir homens e mulheres que, de vários modos, ofereceram a sua vida ao serviço dos pobres. Nestes dois mil anos, quantas páginas de história foram escritas por cristãos que, com toda a simplicidade e humildade, serviram os seus irmãos mais pobres, animados por uma generosa fantasia da caridade!
Dentre todos, destaca-se o exemplo de Francisco de Assis, que foi seguido por tantos outros homens e mulheres santos, ao longo dos séculos. Não se contentou com abraçar e dar esmola aos leprosos, mas decidiu ir a Gúbio para estar junto com eles. Ele mesmo identificou neste encontro a viragem da sua conversão: «Quando estava nos meus pecados, parecia-me deveras insuportável ver os leprosos. E o próprio Senhor levou-me para o meio deles e usei de misericórdia para com eles. E, ao afastar-me deles, aquilo que antes me parecia amargo converteu-se para mim em doçura da alma e do corpo» (Test 1-3: FF 110). Este testemunho mostra a força transformadora da caridade e o estilo de vida dos cristãos.
Não pensemos nos pobres apenas como destinatários duma boa obra de voluntariado, que se pratica uma vez por semana, ou, menos ainda, de gestos improvisados de boa vontade para pôr a consciência em paz. Estas experiências, embora válidas e úteis a fim de sensibilizar para as necessidades de tantos irmãos e para as injustiças que frequentemente são a sua causa, deveriam abrir a um verdadeiro encontro com os pobres e dar lugar a uma partilha que se torne estilo de vida. Na verdade, a oração, o caminho do discipulado e a conversão encontram, na caridade que se torna partilha, a prova da sua autenticidade evangélica. E deste modo de viver derivam alegria e serenidade de espírito, porque se toca com as mãos a carne de Cristo. Se realmente queremos encontrar Cristo, é preciso que toquemos o seu corpo no corpo chagado dos pobres, como resposta à comunhão sacramental recebida na Eucaristia. O Corpo de Cristo, partido na sagrada liturgia, deixa-se encontrar pela caridade partilhada no rosto e na pessoa dos irmãos e irmãs mais frágeis. Continuam a ressoar de grande atualidade estas palavras do santo bispo Crisóstomo: «Queres honrar o corpo de Cristo? Não permitas que seja desprezado nos seus membros, isto é, nos pobres que não têm que vestir, nem O honres aqui no tempo com vestes de seda, enquanto lá fora O abandonas ao frio e à nudez» (Hom. in Matthaeum, 50, 3: PG 58).
Portanto somos chamados a estender a mão aos pobres, a encontrá-los, fixá-los nos olhos, abraçá-los, para lhes fazer sentir o calor do amor que rompe o círculo da solidão. A sua mão estendida para nós é também um convite a sairmos das nossas certezas e comodidades e a reconhecermos o valor que a pobreza encerra em si mesma.
4. Não esqueçamos que, para os discípulos de Cristo, a pobreza é, antes de mais, uma vocação a seguir Jesus pobre. É um caminho atrás d’Ele e com Ele: um caminho que conduz à bem-aventurança do Reino dos céus (cf. Mt 5, 3; Lc 6, 20). Pobreza significa um coração humilde, que sabe acolher a sua condição de criatura limitada e pecadora, vencendo a tentação de omnipotência que cria em nós a ilusão de ser imortal. A pobreza é uma atitude do coração que impede de conceber como objetivo de vida e condição para a felicidade o dinheiro, a carreira e o luxo. Mais, é a pobreza que cria as condições para assumir livremente as responsabilidades pessoais e sociais, não obstante as próprias limitações, confiando na proximidade de Deus e vivendo apoiados pela sua graça. Assim entendida, a pobreza é o metro que permite avaliar o uso correto dos bens materiais e também viver de modo não egoísta nem possessivo os laços e os afetos (cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 25-45).
Assumamos, pois, o exemplo de São Francisco, testemunha da pobreza genuína. Ele, precisamente por ter os olhos fixos em Cristo, soube reconhecê-Lo e servi-Lo nos pobres. Por conseguinte, se desejamos dar o nosso contributo eficaz para a mudança da história, gerando verdadeiro desenvolvimento, é necessário escutar o grito dos pobres e comprometermo-nos a erguê-los do seu estado de marginalização. Ao mesmo tempo recordo, aos pobres que vivem nas nossas cidades e nas nossas comunidades, para não perderem o sentido da pobreza evangélica que trazem impresso na sua vida.
5. Conhecemos a grande dificuldade que há, no mundo contemporâneo, de poder identificar claramente a pobreza. E todavia esta interpela-nos todos os dias com os seus inúmeros rostos marcados pelo sofrimento, pela marginalização, pela opressão, pela violência, pelas torturas e a prisão, pela guerra, pela privação da liberdade e da dignidade, pela ignorância e pelo analfabetismo, pela emergência sanitária e pela falta de trabalho, pelo tráfico de pessoas e pela escravidão, pelo exílio e a miséria, pela migração forçada. A pobreza tem o rosto de mulheres, homens e crianças explorados para vis interesses, espezinhados pelas lógicas perversas do poder e do dinheiro. Como é impiedoso e nunca completo o elenco que se é constrangido a elaborar à vista da pobreza, fruto da injustiça social, da miséria moral, da avidez de poucos e da indiferença generalizada!
Infelizmente, nos nossos dias, enquanto sobressai cada vez mais a riqueza descarada que se acumula nas mãos de poucos privilegiados, frequentemente acompanhada pela ilegalidade e a exploração ofensiva da dignidade humana, causa escândalo a extensão da pobreza a grandes sectores da sociedade no mundo inteiro. Perante este cenário, não se pode permanecer inerte e, menos ainda, resignado. À pobreza que inibe o espírito de iniciativa de tantos jovens, impedindo-os de encontrar um trabalho, à pobreza que anestesia o sentido de responsabilidade, induzindo a preferir a abdicação e a busca de favoritismos, à pobreza que envenena os poços da participação e restringe os espaços do profissionalismo, humilhando assim o mérito de quem trabalha e produz: a tudo isso é preciso responder com uma nova visão da vida e da sociedade.
Todos estes pobres – como gostava de dizer o Beato Paulo VI – pertencem à Igreja por «direito evangélico» (Discurso de aberturana II Sessão do Concílio Ecuménico Vaticano II, 29/IX/1963) e obrigam à opção fundamental por eles. Por isso, benditas as mãos que se abrem para acolher os pobres e socorrê-los: são mãos que levam esperança. Benditas as mãos que superam toda a barreira de cultura, religião e nacionalidade, derramando óleo de consolação nas chagas da humanidade. Benditas as mãos que se abrem sem pedir nada em troca, sem «se» nem «mas», nem «talvez»: são mãos que fazem descer sobre os irmãos a bênção de Deus.
6. No termo do Jubileu da Misericórdia, quis oferecer à Igreja o Dia Mundial dos Pobres, para que as comunidades cristãs se tornem, em todo o mundo, cada vez mais e melhor sinal concreto da caridade de Cristo pelos últimos e os mais carenciados. Quero que, aos outros Dias Mundiais instituídos pelos meus Predecessores e sendo já tradição na vida das nossas comunidades, se acrescente este, que completa o conjunto de tais Dias com um elemento requintadamente evangélico, isto é, a predileção de Jesus pelos pobres.
Convido a Igreja inteira e os homens e mulheres de boa vontade a fixar o olhar, neste dia, em todos aqueles que estendem as suas mãos invocando ajuda e pedindo a nossa solidariedade. São nossos irmãos e irmãs, criados e amados pelo único Pai celeste. Este Dia pretende estimular, em primeiro lugar, os crentes, para que reajam à cultura do descarte e do desperdício, assumindo a cultura do encontro. Ao mesmo tempo, o convite é dirigido a todos, independentemente da sua pertença religiosa, para que se abram à partilha com os pobres em todas as formas de solidariedade, como sinal concreto de fraternidade. Deus criou o céu e a terra para todos; foram os homens que, infelizmente, ergueram fronteiras, muros e recintos, traindo o dom originário destinado à humanidade sem qualquer exclusão.
7. Desejo que, na semana anterior ao Dia Mundial dos Pobres – que este ano será no dia 19 de novembro, XXXIII domingo do Tempo Comum –, as comunidades cristãs se empenhem na criação de muitos momentos de encontro e amizade, de solidariedade e ajuda concreta. Poderão ainda convidar os pobres e os voluntários para participarem, juntos, na Eucaristia deste domingo, de modo que, no domingo seguinte, a celebração da Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo resulte ainda mais autêntica. Na verdade, a realeza de Cristo aparece em todo o seu significado precisamente no Gólgota, quando o Inocente, pregado na cruz, pobre, nu e privado de tudo, encarna e revela a plenitude do amor de Deus. O seu completo abandono ao Pai, ao mesmo tempo que exprime a sua pobreza total, torna evidente a força deste Amor, que O ressuscita para uma vida nova no dia de Páscoa.
Neste domingo, se viverem no nosso bairro pobres que buscam proteção e ajuda, aproximemo-nos deles: será um momento propício para encontrar o Deus que buscamos. Como ensina a Sagrada Escritura (cf. Gn 18, 3-5; Heb 13, 2), acolhamo-los como hóspedes privilegiados à nossa mesa; poderão ser mestres, que nos ajudam a viver de maneira mais coerente a fé. Com a sua confiança e a disponibilidade para aceitar ajuda, mostram-nos, de forma sóbria e muitas vezes feliz, como é decisivo vivermos do essencial e abandonarmo-nos à providência do Pai.
8. Na base das múltiplas iniciativas concretas que se poderão realizar neste Dia, esteja sempre a oração. Não esqueçamos que o Pai Nosso é a oração dos pobres. De facto, o pedido do pão exprime o abandono a Deus nas necessidades primárias da nossa vida. Tudo o que Jesus nos ensinou com esta oração exprime e recolhe o grito de quem sofre pela precariedade da existência e a falta do necessário. Aos discípulos que Lhe pediam para os ensinar a rezar, Jesus respondeu com as palavras dos pobres que se dirigem ao único Pai, em quem todos se reconhecem como irmãos. O Pai Nosso é uma oração que se exprime no plural: o pão que se pede é «nosso», e isto implica partilha, comparticipação e responsabilidade comum. Nesta oração, todos reconhecemos a exigência de superar qualquer forma de egoísmo, para termos acesso à alegria do acolhimento recíproco.
9. Aos irmãos bispos, aos sacerdotes, aos diáconos – que, por vocação, têm a missão de apoiar os pobres –, às pessoas consagradas, às associações, aos movimentos e ao vasto mundo do voluntariado, peço que se comprometam para que, com este Dia Mundial dos Pobres, se instaure uma tradição que seja contribuição concreta para a evangelização no mundo contemporâneo.
Que este novo Dia Mundial se torne, pois, um forte apelo à nossa consciência crente, para ficarmos cada vez mais convictos de que partilhar com os pobres permite-nos compreender o Evangelho na sua verdade mais profunda. Os pobres não são um problema: são um recurso de que lançar mão para acolher e viver a essência do Evangelho.
Vaticano, Memória de Santo António de Lisboa, 13 de junho de 2017.
Franciscus



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FonteDa redação, com CNBB

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

PRÁTICAS SIMPLES E ADEQUADAS NO CAMPO, MOTIVAM AINDA MAIS AS NOSSAS COMUNIDADES

Preocupado com a fertilidade do solo e sustentabilidade das famílias no campo, o Centro Educacional São Francisco de Assis, por meio de sua equipe de profissionais prioriza sempre o método agroecológico para o fortalecimento da agricultura orgânica, sabemos que para isto, é necessário que o agricultor utilize as técnicas simples, porém adequadas para um bom desempenho e sustento das culturas que geralmente são cultivadas anualmente no campo.
A entidade  atualmente localizada no sítio Sossego, tem seu campo experimental onde os técnicos praticam atividades agrícolas e também  pecuárias, estas que servem de espelho para as famílias, funcionando como uma vitrine tecnológica. As áreas que atuamos nas comunidades, são trabalhadas diariamente no centro, um espaço também aberto para troca de experiências com visitas de agricultores(as), estudantes e estagiários.
Experiências são realizadas pela equipe dentro de suas áreas demonstrativas também a fim de melhorar os conhecimentos práticos que são repassados nas comunidades, aproveitando inicio do período chuvoso que se aproxima, época em que os agricultores se preparam para realizarem seus plantios usando técnicas simples e aplicadas. O cultivo pode melhorar significativamente com sustentabilidade, tais como: espaçamento ideal para determinadas culturas, correção e adubação de solo (a base de calcário e esterco animal ), desta forma podemos contribuir para uma melhoria da produção no sistema utilizado pelo pequeno agricultor.   

Redação: Madalena Vieira e José Oliveira






quinta-feira, 9 de novembro de 2017

CEFAS DIFUNDE PROJETO DE MUDAS NATIVAS NA COMUNIDADE CEPISA.

O CEFAS esteve na manhã deste dia 09 de novembro na comunidade Quilombola de Cepisa monitorando e acompanhando as atividades produtivas desenvolvidas pelo grupo de mulheres horticultoras. 

Na oportunidade foi difundido o projeto de revitalização e preservação do meio ambiente através da distribuição de mudas nativas, onde as famílias se comprometem em plantar e cuidar não só da planta mas também da “casa comum”, ou seja, o meio ambiente.

Estiveram presentes o engenheiro agrônomo José Inácio e o técnico em agropecuária Samauro Vieira.


terça-feira, 7 de novembro de 2017

BARRAGINHAS, AÇÃO QUE REVITALIZA NASCENTES E OLHOS D'ÁGUA


Na manhã desta segunda-feira 06-11-2017, estivemos na comunidade São João de Sene - município de Tanque do Piauí apresentando para comunidade o Projeto Barraginhas, este que tem por finalidade aproveitar a passagem de pequenos córregos para captação de água a fim de melhorar a atividade agrícola das famílias, bem como proteger o solo e subsolo por evitar erosão mais agravante da superfície, esta que tem inicio como uma pequena levada em que a água da chuva escorre e que com o passar dos tempos vai de forma agravante se tornando numa erosão de solo.


Além disso, mais um ponto forte e vantajoso da escavação dessas barraginhas, é também proteger e recuperar nascentes, uma necessidade de extrema urgência naquela comunidade que viu desaparecer água abundante de uma cacimba que antes possibilitava 10 mulheres juntas lavando roupas, grandes desmanchas de mandioca e ainda 03 a 04 homens para realizar a limpeza ainda assim quase impossível, segundo relatos de agricultores que nos acompanharam na vistoria de suas propriedades e até a antiga fonte vital de água .

Aproveitamos o momento também para realizar uma vistoria nas áreas cultivadas pelos agricultores vendo a possibilidade de execução das micro-barragens, obedecendo todos os critérios exigidos no projeto.



 Na oportunidade também estivemos monitorando o resultado do projeto de difusão da raça de galinhas canela preta, este desenvolvido através da parceria entre CEFAS e EMBRAPA, em que a comunidade foi contemplada observamos que este esta em andamento, pois as famílias continuam na perpetuação da raça com sucesso.  



Postagem: Madalena Vieira e  José Oliveira