Na manhã de ontem dia 28 de
fevereiro de 2013, a
equipe do CEFAS recebeu da EMBRAPA Meio
Norte, na pessoa do Dr. Marcos Jacob, 75
estacas de amoreira afim de realizarmos o plantio na sede do CEFAS para que se
possa multiplicar e ser disponibilizada para a região, pois a amoreira tem uma
grande e importante finalidade que é a produção de forragem para a alimentação
dos animais, principalmente ovinos e caprinos, por apresentar acentuado
desenvolvimento, alto valor nutritivo, elevada produção de matéria seca por
área e boa aceitabilidade.
CONHEÇA UM POUCO SOBRE A
AMOREIRA:
Uma das principais características da
amoreira, considerando seu uso na alimentação de ovinos, é a alta aceitabilidade.
Outro aspecto interessante é a elevada digestibilidade da matéria seca que pode
chegar a 77% para planta inteira, 91% para folhas e 51% para ramos. Apresenta,
ainda, baixo teor de fibra bruta (8
a 12%) e elevado teor de proteína nas folhas (20 a 30%). No campo, é
facilmente observada a preferência dos animais, quando é oferecida
simultaneamente no arraçoamento de ruminantes, podendo ser ministrada na forma
de forragem verde inteira ou picada, feno e silagem, ou em pastejo direto como
banco de proteína.
A forma mais utilizada de propagação da
planta é a vegetativa, através de estacas. Após o plantio, a primeira
utilização ocorre aos seis meses e a expressão da capacidade produtiva é
verificada a partir do terceiro ano, podendo estender-se por quase 18 anos, em
função dos tratos culturais. O espaçamento adotado pode variar em função de
sua utilização, sendo o mais indicado 0,90 x 0,50 m para uso como banco
de proteína ou reserva forrageira para ruminantes.
Sendo planta perene, em crescimento livre
atinge cerca de 10 metros
de altura, mas como planta conduzida, para fins forrageiros, deve ser manejada
através de podas rente ao solo. Desta forma proporcionará maior número de
perfilhos e ramos tenros. No período das águas, entre setembro e abril, permite
quatro cortes com intervalos entre 50 e 60 dias de crescimento vegetativo.
O uso do amoreiral, melhora o desempenho de
ovinos e caprinos em fase de crescimento, enfatizando que o alto teor de
proteína possibilita a substituição de ingredientes concentrados na dieta,
reduzindo, assim, os custos de produção. A recomendação na alimentação de
ovinos e caprinos se deve, principalmente, ao menor volume de consumo
apresentado pelos pequenos ruminantes, quando comparado com ruminantes
maiores, e também por consumirem a forrageira satisfatoriamente.
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