INTRODUÇÃO
Bem
o que a gente pode observar que Uma das características básica da exploração
pecuária na nossa região é a abundancia na oferta de alimentos no período
chuvoso e uma escassez ou mesmo uma ausência na estação da seca. As técnicas de
conservação de forragens têm como objetivo fundamental aproveitar os excessos do
período chuvoso e armazená-los para época critica, mantendo as suas qualidades
nutritivas. Para isso o uso de técnicas
de conservação de forragens tais como a ensilagem e a fenação tornam possível
manter a produção mais ou menos o mesmo nível das duas estações, com custos aproximados,
permitindo aos produtores uma renda constante ao longo do ano.
O que é o feno?
Feno é
a forragem desidratada na qual se procura manter o valor nutritivo original da
forrageira. Retirando-se a água da forragem ela pode ser armazenada por muito
tempo, sem comprometimento da qualidade. Em condições econômicas, o feno de
gramíneas pode ser feito no próprio campo, usando-se para a desidratação
somente a energia do sol e do vento.
A fenação ocupa
importante papel no manejo das pastagens, permitindo o aproveitamento
dos excedentes de forragem ocorridos em períodos de crescimento acelerados de
forrageiras, visto que o controle do consumo de forragem através de alterações
de carga animal é difícil de ser realizado. Assim, podemos dizer que a produção
de feno é uma das alternativas viáveis para a conservação de forragens, com o
objetivo de atender às necessidades de alimentação na época seca
SILAGEM
A
obtenção de silagens de qualidade e com reduzidas perdas exige a atenção do
produtor em todas as fases do processo de estocagem, seja qual for o tipo de
silo, o sistema e a cultura a ser ensilada. Os cuidados incluem o ponto de
colheita, a picagem, a compactação e a vedação da forragem.
Para
manter altos índices de produção e resolver os problemas causados pela
deficiência alimentar é fundamental a adoção de técnicas capazes de garantir o
aproveitamento de toda a forragem produzida no período chuvoso, utilizando-a
posteriormente para suplementação alimentar no período seco. A utilização de
plantas forrageiras adaptadas às condições climáticas desta região é uma ferramenta alternativa apontada para solucionar
esses problemas. Entre as opções, a palma forrageira apresenta grande vantagem,
por ser uma planta bem adaptada às condições de seca, por possuir fácil plantio
e elevada produção de matéria seca por hectare (10.000 metros2).
A palma forrageira é uma cactácea de origem mexicana, rústica, resistente e
adaptada a regiões secas. A palma forrageira sem espinhos é proveniente da
região do Texas (EUA).
A palma forrageira, além de sua riqueza em carboidratos, que a caracteriza como
alimento energético, apresenta na sua composição química alto teor de umidade,
o que a torna uma reserva estratégica de água para os animais no período seco
do ano.
COLHEITA E PROCESSO DE ENSILAGEM
A colheita do sorgo para ensilagem deve ocorrer quando a planta
apresentar os grãos em estágio farináceo, ou seja, de 110 a 120 dias, podendo
ser feito mecanicamente com uma ensiladeira acoplada ao trator ou manual, onde
se corta a planta e se passa na máquina forrageira, que deve estar na borda do
silo. As variedades de sorgo forrageiro recomendadas para ensilar são:
IPA-467-4-2 e IPA-SF-25, enquanto para o milho recomenda-se a São José. À
medida que se vai enchendo o silo com sorgo, faz-se automaticamente a
compactação do material para a retirada do ar. Esta operação é extremamente
importante para a qualidade da silagem. Após o enchimento do silo, cobre-se com
lona plástica e, sobre esta, põe-se uma camada de areia.
ABERTURA DO SILO E FORNECIMENTO
Após 21 dias do enchimento do silo, o material ensilado é considerado silagem,
podendo ser fornecido aos animais, no período seco. O fornecimento da silagem
aos animais deve ser feito diretamente no cocho e pode-se adicionar uréia para
melhorar o nível de proteína da ração.
Postado por: Joselito