quarta-feira, 1 de maio de 2013

PROGRAMA DE RADIO DO CEFAS ENSINA TÉCNICAS E ALTERNATIVAS DE PRODUÇÃO E CONSERVAÇÃO DE FORRAGENS PARA ALIMENTAÇÃO DE ANIMAIS NO PERÍODO SECO



INTRODUÇÃO
Bem o que a gente pode observar que Uma das características básica da exploração pecuária na nossa região é a abundancia na oferta de alimentos no período chuvoso e uma escassez ou mesmo uma ausência na estação da seca. As técnicas de conservação de forragens têm como objetivo fundamental aproveitar os excessos do período chuvoso e armazená-los para época critica, mantendo as suas qualidades nutritivas.  Para isso o uso de técnicas de conservação de forragens tais como a ensilagem e a fenação tornam possível manter a produção mais ou menos o mesmo nível das duas estações, com custos aproximados, permitindo aos produtores uma renda constante ao longo do ano. 

O que é o feno?
Feno é a forragem desidratada na qual se procura manter o valor nutritivo original da forrageira. Retirando-se a água da forragem ela pode ser armazenada por muito tempo, sem comprometimento da qualidade. Em condições econômicas, o feno de gramíneas pode ser feito no próprio campo, usando-se para a desidratação somente a energia do sol e do vento.
A fenação ocupa importante papel no manejo das pastagens, permitindo o aproveitamento dos excedentes de forragem ocorridos em períodos de crescimento acelerados de forrageiras, visto que o controle do consumo de forragem através de alterações de carga animal é difícil de ser realizado. Assim, podemos dizer que a produção de feno é uma das alternativas viáveis para a conservação de forragens, com o objetivo de atender às necessidades de alimentação na época seca

SILAGEM                                                     
A obtenção de silagens de qualidade e com reduzidas perdas exige a atenção do produtor em todas as fases do processo de estocagem, seja qual for o tipo de silo, o sistema e a cultura a ser ensilada. Os cuidados incluem o ponto de colheita, a picagem, a compactação e a vedação da forragem.

Para manter altos índices de produção e resolver os problemas causados pela deficiência alimentar é fundamental a adoção de técnicas capazes de garantir o aproveitamento de toda a forragem produzida no período chuvoso, utilizando-a posteriormente para suplementação alimentar no período seco. A utilização de plantas forrageiras adaptadas às condições climáticas desta região é uma ferramenta alternativa apontada para solucionar esses problemas. Entre as opções, a palma forrageira apresenta grande vantagem, por ser uma planta bem adaptada às condições de seca, por possuir fácil plantio e elevada produção de matéria seca por hectare (10.000 metros2).

A palma forrageira é uma cactácea de origem mexicana, rústica, resistente e adaptada a regiões secas. A palma forrageira sem espinhos é proveniente da região do Texas (EUA).

A palma forrageira, além de sua riqueza em carboidratos, que a caracteriza como alimento energético, apresenta na sua composição química alto teor de umidade, o que a torna uma reserva estratégica de água para os animais no período seco do ano.
               
COLHEITA E PROCESSO DE ENSILAGEM

A colheita do sorgo para ensilagem deve ocorrer quando a planta apresentar os grãos em estágio farináceo, ou seja, de 110 a 120 dias, podendo ser feito mecanicamente com uma ensiladeira acoplada ao trator ou manual, onde se corta a planta e se passa na máquina forrageira, que deve estar na borda do silo. As variedades de sorgo forrageiro recomendadas para ensilar são: IPA-467-4-2 e IPA-SF-25, enquanto para o milho recomenda-se a São José. À medida que se vai enchendo o silo com sorgo, faz-se automaticamente a compactação do material para a retirada do ar. Esta operação é extremamente importante para a qualidade da silagem. Após o enchimento do silo, cobre-se com lona plástica e, sobre esta, põe-se uma camada de areia.

 ABERTURA DO SILO E FORNECIMENTO
Após 21 dias do enchimento do silo, o material ensilado é considerado silagem, podendo ser fornecido aos animais, no período seco. O fornecimento da silagem aos animais deve ser feito diretamente no cocho e pode-se adicionar uréia para melhorar o nível de proteína da ração.

Postado por: Joselito


 

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