Tanto o combate a seca quanto a convivência com o semiárido
vinculam-se a visões de um mundo que orientam aos conhecimentos e praticas dos
atores sociais, influenciando a formação e execução de políticas publica no
semiárido.
Convivência significa “com viver”, viver junto com outro,
estar junto. Portanto a convivências com o semiárido implica em uma harmonia
entre humanos e meio ambiente, pois não se trata de tentar modificar suas característica
naturais, trata-se de se adaptarem-se as mesmas. Infelizmente as consequências
das longas estiagens do passado não serviram de aprendizados para os
governantes implementarem políticas que considerem as potencialidades da região, garantindo um
desenvolvimento sustentável e apropriado para o semiárido.
Contudo, a natureza já demonstrou que é possível viver bem
nessa região desde que se estabeleça uma relação harmoniosa e praticas adaptada
a esse ecossistema.
Grande parte da população como sabemos ainda não possui e não
tem condições de construir seus reservatórios com recurso próprio, por esse e
outro motivo que o Banco Nacional do Desenvolvimento Social (BNDES), junto a
Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA) e Centro Educacional São Francisco de
Assis -CEFAS vem desenvolvendo tecnologias de convivência com o semiárido, um exemplo
disso é o Projeto P1+2, que tem como objetivo fomentar a construção de um
processo participativo de desenvolvimento rural no Semiárido brasileiro e
promover a soberania, a segurança alimentar e nutricional e a geração de
emprego e renda entre as famílias agricultoras.
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