segunda-feira, 25 de abril de 2016

CEFAS PARTICIPA DE DISCUSSÕES SOBRE POSSE DE TERRA

O CEFAS, nessa segunda-feira 25/04/2016, esteve juntamente com a FUNDED, o Banco do Nordeste e a Central de Assentamentos Rurais do Centro Sul do Piauí em duas Comunidades Quilombolas do Município de São João da Varjota: Comunidade Potes e Paquetá.
As reuniões tiveram como objetivo discutir a regularização das terras através da compra do imóvel pelo Programa de Crédito Fundiário que o repassará legalmente para as duas associações além da titularidade das terras, infra estruturas como a água, casa e energia.
Redação:
José Inácio Madeira
Agrônomo do CEFAS 

quarta-feira, 20 de abril de 2016

QUINTAIS PRODUTIVOS, ALTERNATIVA QUE GERA RENDA PARA FAMÍLIAS DO CAMPO






 Em pleno Semiárido piauiense, as famílias  da comunidade Bananeira, município de Santa Rosa do Piauí vem usando a criatividade na produção para driblarem e superar o crítico momento da economia e da  seca que castiga muito, principalmente o Nordeste que  é a região mais afetada. Com o apoio do CEFAS nas comunidades, as famílias têm aproveitado bastante seus pomares produtivos através de conhecimentos adquiridos pela entidade por meio de palestras e oficinas realizadas que visam melhorar a situação financeira e  alimentar das famílias.
   As famílias produzem uma variedade de culturas, como: Abóbora, quiabo, coentro, cebolinha, banana, pimenta e alface. A atividade vem trazendo muita satisfação às famílias, deixando-as bastante otimistas com resultados alcançados, pois mensalmente o grupo se reuni com os produtos para fazerem a comercialização e  isso tem contribuído para o aumento da renda.

Redação:
 José Oliveira
Téc. em Agropecuária

segunda-feira, 18 de abril de 2016

"A ASA em Defesa da Democracia"


A ASA EM DEFESA DA DEMOCRACIA
Semiárido Brasileiro, 18 de abril de 2016

Os resultados das votações ocorridas ontem (17/04/2016) indicam que a Câmara dos Deputados votou pela admissibilidade do impeachment contra a Presidenta Dilma Rousseff. Trata-se do início de um processo que pode culminar na perda do mandato pela Presidenta Dilma. Perde o Estado de Direito, são desrespeitados/as os/as milhões de brasileiros e brasileiras que nela votaram, porque não há nenhum crime que lhe possa ser imputado e que justifique este impeachment. Com este resultado, a Democracia brasileira, ainda jovem e iniciante, está sofrendo injustas e cruciais violações. Com este resultado, perdeu a Democracia e a liberdade. São dados passos fortes no caminho de um Golpe.

Os pronunciamentos da maioria dos deputados, ao dedicar o voto à família, a sua terra, aos seus amigos, demonstram cabalmente que nenhum crime de responsabilidade foi cometido pela Presidenta.

Estes resultados demonstram, igualmente, que não se trata, no Congresso Nacional, de manter ou não a Presidenta Dilma Rousseff no poder. O que está em jogo é um projeto político que vem aproximando, pouco a pouco, e em algumas medidas, muito embrionariamente, o Governo Federal dos/das excluídos/as, dos/das mais pobres e daqueles/as que no Brasil sempre foram os párias, sem nome, sem história e sem perspectiva. As políticas sociais e algumas outras conquistas começaram a aproximá-los/las da cidadania e da vida.

Este processo é preocupante porque, ao se implementar o que está sendo anunciado (mais arrocho, cortes de programas sociais e diminuição de direitos), pode-se estar transformando o Brasil em um país mais injusto, mais excludente e discriminatório.

A Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) nasceu em 1999, no auge de uma forte e sofrida estiagem, marcada pela morte de inúmeras pessoas de fome e sede, pela migração, por saques e pela presença das famigeradas políticas de combate à seca, criadas justamente para explorar mais e mais os habitantes do Semiárido e enriquecer os latifundiários e ricos da região e de fora dela.

Neste contexto, a ASA construiu, com inúmeros parceiros, mas principalmente com a população do Semiárido e o Governo Federal, uma política de Convivência com o Semiárido, responsável por devolver ao povo da região o protagonismo de sua história, a segurança alimentar e nutricional, a dimensão de viver bem em seu torrão natal, a possibilidade de não migrar.
Esta política está marcada pelo “Bolsa Família”, “Minha Casa, Minha Vida”, a universalização do acesso à agua para consumo humano pelas cisternas de placa, equipamentos de captação de água para produção, “Quintais Produtivos”, a “Assistência Técnica Agroecológica”, o “Programa de Aquisição de Alimentos” (PAA) e a “Alimentação Escolar”, o “Garantia-Safra”, a “Compra Institucional”, possibilidades reais de comercialização dos produtos dos/das agricultores e agricultoras, a Educação Contextualizada e o acesso à educação, o acesso à terra das comunidades tradicionais e seu reconhecimento como sujeitos de direito.

Estas e outras que nominamos acima são políticas de Convivência com o Semiárido. A ASA, que nasceu para lutar pela viabilização do Semiárido e pela vida de seu povo, não poderia e não pode abrir mão delas, quer seja em governos democráticos, quer em governos não democráticos. É nosso papel estarmos vigilantes e alertas para que estas políticas não desapareçam e sim sejam ampliadas e aprofundadas. Estaremos, para isso, no diálogo com os/as Governantes, em seus variados espaços, mas também estaremos na praça pública, como sempre estivemos, na desejada construção dessas propostas. Deste modo, queremos aqui deixar explícitas três posições nossas:

- De um lado, esperamos firmemente que o Senado da República possa reparar o equívoco da Câmara dos Deputados ao aprovar o impeachment, arquivando-o de uma vez por todas e criando condições para que a Democracia não seja maculada e as eleições de 2014 sejam plenamente respeitadas, e que a Presidenta eleita continue a desenvolver políticas de aproximação do nosso país aos/às mais pobres, sempre excluídos/as, sem direitos e oportunidades.

-  De outro lado, A ASA quer reafirmar que, seja qual for o Governo e as pessoas que estejam à frente da gestão da República, oriundas quer das urnas e da livre vontade popular ou de golpes como o praticado ontem, sempre estará cumprindo sua missão de zelar pela Convivência com o Semiárido, de lutar pela implementação de suas políticas, de posicionar-se contrariamente às violações dos direitos do homem e da mulher do Semiárido. Como estratégias de ação, sempre utilizaremos o diálogo nas várias instâncias aptas para tal, a praça pública e estaremos unidos e articulados com outros movimentos sociais.

- A ASA sempre batalhou pelo processo democrático. Nos sentimos feridos e feridas pelo golpe que se desfechou no país, destruindo esperanças e construções de um Brasil melhor. Por isso, sempre estaremos, quer nas comunidades, nos espaços de diálogo ou no desempenho diário de nossos trabalhos na construção, chamando a atenção para esta realidade e dando tudo de nós para a reconstrução da Democracia em um país que cada vez mais se aproxime dos/das pobres e dos/das sem vez e voz.

O povo do Semiárido quer e tem o direito de que sejam continuadas e ampliadas as políticas de Convivência que vêm lhe proporcionando condições de cidadania e de rejeitar políticas que o transformem em beneficiário de ações, em objeto de caridade ou de ajuda, ações essas que bloqueiam sua cidadania. POR UM SEMIÁRIDO VIVO. NENHUM DIREITO A MENOS! PELA RECONSTRUÇÃO DA DEMOCRACIA! A RESISTÊNCIA CONTINUA!


Articulação Semiárido Brasileiro (ASA)

Texto ASA Brasil.

CEFAS participa de Seminário sobre o Marco Regulatório das OSCs - Organizações da Sociedade Civil

O CEFAS participou nos dias 11 e 12 de abril na cidade de Teresina-PI do Seminário que debate a lei do Marco Regulatório da Sociedade Civil no Piauí.  O evento foi realizado pelo Fórum Piauiense de Convivência como Semiárido – FPCSA, em parceria com a Fundação Grupo Esquel Brasil e o Centro de Sustentabilidade das Pastorais Sociais e Organismos da CNBB – CENSUS.

O evento teve por objetivo conhecer, debater e aprofundar o conteúdo da Lei 13.019/2014, também conhecida como a lei do Marco Regulatório da Sociedade Civil, suas definições, instrumentos (termo de colaboração e fomento, transparência, controle, participação social, manifestação de interesse social), e também a mobilização relacionada ao Decreto de regulamentação da Lei para o Estado do Piauí.



quinta-feira, 14 de abril de 2016

CAPACITAÇÃO PRÁTICA EM APROVEITAMENTO DE PASTAGEM NATIVA


O Centro Educacional São Francisco de Assis - CEFAS realizou nesta quarta-feira 13, uma oficina sobre confecção de ensilagem para o armazenamento  da alimentação dos animais na comunidade Angical situada no município de Colônia do Piauí. A atividade teve como objetivo geral para os agricultores(as) daquela região, mostrar a importância de se planejar para o período de escassez de alimento, bem como o aproveitamento das pastagens com a recuperação das mesmas ainda no período chuvoso.

Na prática que realizamos foi mostrado passo a passo da confecção do silo, desde a escavação do mesmo até o seu processo final. A oficina foi bastante proveitosa e esclarecedora, deixando assim todos os participantes animados e interessados em dá sequência nos trabalhos.















José Oliveira - Téc. em Agropecuária

quarta-feira, 6 de abril de 2016

CEFAS REALIZA PRÁTICA SIMPLES COM A REUTILIZAÇÃO DE GARRAFAS PET´S.


  Com a preocupação de encontrar uma solução sustentável para o grande impacto gerado pelo uso inevitável e descarte indevido de garrafas pet´s em nosso meio ambiente, o CEFAS busca fazer sua parte, adotando prática de reutilização do vasilhame, para a construção de canteiros de hortaliças, não apenas com sentido de enfeite e embelezamento, mas principalmente, como forma de contribuição e respeito, para com a natureza. Além de garantir a permanência dos canteiros por maior tempo, evitando o deterioramento dos mesmos, ainda estamos fazendo uma boa ação que é a de proteger e garantir a segurança daquilo que a nós foi concedido por Deus.

  São idéias como essas, simples e com intuito construtivo que estão sendo repassadas para as comunidades acompanhadas pelo Centro Educacional São Francisco de Assis. 



CEFAS finaliza construção de cisternas nos municípios de São Braz e Jurema do Piauí



        Buscar agua em jumento pipa já não faz mais parte da realidade das Famílias dos Municípios de São Braz e Jurema do Piauí atendidas pelo Programa P1MC.
      O Centro Educacional São Francisco de Assis – CEFAS, por meio do Programa um milhão de cisternas – P1MC desenvolvido pela Articulação do Semiárido – ASA, finalizou essa semana dia 31 de março de 2016 a construção de 100 cisternas de placas para captação de água para o consumo humano com capacidade de 16 mil litros nos municípios de São Braz e Jurema.
    O projeto financiado com recursos do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome – MDS contemplou os municípios de: São Braz com 60 cisternas e Jurema com 40 cisternas, garantindo assim água de qualidade para o consumo humano.
O principal objetivo do programa Um Milhão de Cisternas P1MC, e evitando o sacrifício do deslocamento das famílias a uma distância de quilômetros  a busca de água para sobreviver, com as cisternas de placas de cimento próximo a suas casas as donas de casa dessobrecarregam nas atividades domesticas e além de ter água potável para beber,as famílias tem uma melhoria na renda pois diminuirá a incidências de  doenças em virtude da água contaminada.
A água potável é um direito de todos os cidadãos e cidadãs.






 Postagem: Sandecleia e Joselito
Fotos: Luis Carlos

segunda-feira, 4 de abril de 2016

CEFAS REALIZA OFICINA DE AGROECOLOGIA EM CANTINHO CORRENTE.

   
   
  O Centro Educacional São Francisco de Assis, observando a necessidade de trabalhar em algumas comunidades a importância da preservação do meio ambiente, vem através de oficinas de agroecologia ensinar na prática como deve ser feito vários tipos de defensivos naturais, além de destacar para as famílias a importância de trabalhar a produção de alimento orgânico.

   Na comunidade quilombola Cantinho Corrente município de Oeiras Piauí essa atividade foi bastante proveitosa, sendo que na ocasião, como forma de incentivo à  continua produtividade de hortaliças, o CEFAS realizou doação de alguns materiais dos quais havia necessidade como: Regadores, bandejas para mudas e caixas de verduras.