quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

EFADE V REALIZA FORMATURA DE NOVOS(AS) TÉCNICOS(AS) EM AGROPECUÁRIA

       
   O CEFAS e a FUNDED estiveram durante este dia 12 de dezembro na Escola-Família-Agrícola D. Edilberto Dinkelborg – EFADE V em Santo Inácio do Piauí para prestigiar este momento em que mais uma turma se forma novos(as) técnicos(as) em agropecuária.


   Na oportunidade o CEFAS participou do momento de abertura e da mesa de avaliação dos projetos produtivos dos(as) alunos(as), onde os mesmos conseguiram sua aprovação mediante ao empenho na execução de seus projetos.

    O evento foi finalizado com a Santa Missa presidida pelo Padre Francisco Barbosa, seguido da entrega dos diplomas dos(as) novos(as) técnicos(as) em agropecuária.

        José Inácio Madeira









segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

CEFAS DISTRIBUI MUDAS DE MORINGA PARA A FAZENDA DA ESPERANÇA

No Brasil e no mundo, há uma diversidade de plantas muito benéficas para a nossa saúde, algumas já estudadas e com efeitos já comprovados pela ciência, outras ainda pouco conhecidas, mas com os mesmos efeitos positivos avaliados por especialistas e de eficácia garantida. Uma delas é a moringa – ou moringa oleifera, como é conhecida cientificamente. A planta tropical é de origem indiana e africana e pode trazer vários benefícios para a saúde, desde a melhoria da pressão arterial, redução do colesterol e da glicose, dentre outros, chegando a combater uma série de doenças graves.
Por isso, a moringa é considerada por especialistas de todo o mundo, entre botânicos e biólogos, um “milagre da natureza”, sendo, para eles, uma esperança de combate à fome no mundo todo. A “carne verde”, como muitos a apelidam é rica em sais minerais e vitaminas essenciais à saúde humana. Nesta segunda feira 10 de dezembro de 2018, o Centro Educacional São Francisco de Assis-CEFAS, fez entrega de mudas da espécie moringa  para a fazenda da esperança, com o objetivo de serem agentes multiplicadores desses  derivados,pois os mesmos ficam com compromisso de criar ou expandir sua unidade demonstrativa, afim de que outras pessoas possam também ta conhecendo,e se beneficiando das inúmeras potencialidades dessas duas plantas(Moringa e Artemísia). Dentre outras espécies de plantas que já estão sendo plantadas na área experimental do CEFAS.


Postagem: Sandecleia Borges

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Projetos com visões antagônicas sobre agrotóxicos devem ser votados ainda este ano na Câmara dos Deputados


 A votação da Política Nacional de Redução de Agrotóxicos (PNARA) está avançando depois de mais de dois anos em pauta na Câmara dos Deputados, em Brasília. A expectativa é do relatório final proposto pelo deputado Nilto Tatto (PT-SP) ser votado na Comissão Especial ainda este ano. No início deste mês, houve um seminário para apresentação do relatório construído em audiência públicas realizadas em todo o país. Estruturada em seis eixos, a PNARA é um contraponto ao projeto dos ruralistas, o Projeto de Lei 6299/02, mais conhecido como PL do Veneno. A PNARA prevê alguns mecanismos de controle e regulação, principalmente, no registro de novas substâncias; fundos para o desenvolvimento de zonas livres de agrotóxicos e transgênicos; redução da pulverização aérea, entre outras medidas que gerem redução dos agrotóxicos.
Em contraposição, o PL do Veneno prevê a flexibilização do uso de agrotóxicos. Na prática, isso significa mais veneno no prato e sérios riscos para a saúde da população. O Projeto já foi aprovado pela comissão especial antes das eleições e o mais provável é que os ruralistas tentem aprová-lo ainda este ano, inclusive porque menos da metade da bancada se reelegeu (dos atuais 245 integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária, 117 (47,7%) foram reeleitos). Se aprovado na Câmara, o projeto deve ir direto para sanção presidencial, sem passar pelo Senado.
“Eles [os ruralistas] colocam o projeto [PL do Veneno] dentro do projeto de lei do [ministro da agricultura] Blairo Maggi, que é o 6299, de 2015. Esse projeto já veio do Senado. Então na prática, quando eles fizeram isso lá em 2015, eles estão dizendo: já foi feito o debate no Senado. Então agora é plenário e depois já vai para sanção presidencial. Que a gente não tem nenhuma esperança que possa ter algum veto”, explica Carla Bueno, representante da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida.
O presidente eleito também propõe que a Política da Reforma Agrária fique dentro do Ministério da Agricultura, que tem como nome mais cotado para assumir a pasta o da deputada Tereza Cristina (DEM-MT), presidente da Frente Parlamentar Agropecuária e apelidada de “musa do veneno”. Ela também presidiu a Comissão Especial que analisou o PL do Veneno.
Um dos principais argumentos dos defensores do PL do Veneno é que o uso de agrotóxicos mais modernos vão produzir alimentos mais seguros e com menos impacto para o meio ambiente. Para fortalecer essa ideia diante da opinião pública e construir uma imagem positiva e moderna do latifúndio, mascarando os reais malefícios desse modo de produção, o agronegócio tem investido milhões em campanhas publicitárias na grande mídia.
A mais conhecida delas é a Campanha Agro é Pop, Agro é Tech, Agro é Tudo, exibida nos intervalos da programação da Rede Globo. Outra iniciativa é a Campanha Lei do Alimento Mais Seguro que propaga informações que contradizem dados e informações já atestadas cientificamente por órgãos renomados com o objetivo de desinformar e gerar dúvidas na população.
A campanha chega a afirmar, por exemplo, que não é verdade que os defensivos agrícolas oferecem riscos à saúde. Esse e outros disparates estão disponíveis no site da campanha que é realizada pela Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil). Não à toa, essas três lavouras lideram o consumo de agrotóxicos no Brasil.
Informações seguras - A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, em parceria com a Cooperativa EITA, desenvolveu uma plataforma com dados sobre agrotóxicos. São informações sobre vendas de agrotóxicos, intoxicações, contaminação da água, produção agrícola, estrutura agrária e mais. A ferramenta é composta por três painéis de dados: municipal, estadual e nacional. Conheça o portal: http://agrotoxicos.eita.org.br
Histórico – A PNARA nasceu do Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara) e foi apresentado como projeto de lei pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva. (Abrasco). O Pronara é fruto da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica instituída no governo Dilma.

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Comunidade Angical do município de Colônia do Piauí recebeu orientações técnica no preparo do biofertilizante anaeróbica.


Neste ultimo dia 12 de novembro a Comunidade Angical Colônia – PI, fez-se presente em uma capacitação no preparo do biofertilizante de  forma anaeróbica – Os biofertilizantes da forma anaeróbica são preparados sem o contato com o ar.  Os ingredientes são colocados junto com água em tambores de plástico, alumínio ou inox. O recipiente é fechado com uma tampa que deve ser furada no centro, por onde ficará acoplada uma mangueira. - O recipiente deverá ser completo em 75% pelos ingredientes e pela água. Os outros 25% restantes ficará sem nada e é onde ficará uma das pontas da mangueira. - A outra ponta da mangueira ficará dentro de uma garrafa com água é Indicado, para a Adubação de solos e plantas e aumentar a resistência contra pragas e doenças.
É um adubo orgânico líquido feito com materiais fáceis de serem encontrados e fica pronto em um tempo relativamente curto. É aplicado em via pulverizações nas folhas ou junto com a água de irrigação. Fornece nutrientes essenciais para as plantas e auxiliam no controle de doenças e insetos. Propicia uma resposta mais rápida que os fertilizantes de solo. Utiliza-se na concentração de 2% para mudas e 5% para plantas no campo. Em uma análise de biofertilizante é possível encontrar:
• Nutrientes - nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, boro, zinco, molibdênio, ferro, manganês, cobre e outros mais.
• Hormônios – substâncias que ajudam o desenvolvimento e a resistência das plantas.
• Álcool e fenol – substâncias que ajudam as plantas a desenvolverem suas células.
• Microrganismos benéficos - seres que ajudam nos processos de defesa das plantas e na disponibilização de nutrientes. Os biofertilizantes são adubos produzidos de diversas maneiras e que utilizam ingredientes disponíveis na propriedade (como esterco, leite, caldo de cana, cinzas etc.).




Postagem: Sandecleia Borges

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

COMUNIDADE QUILOMBOLA CANADÁ CORRENTE GANHA CHAMADA PÚBLICA PARA FORNECIMENTO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO IFPI/CAMPUS – OEIRAS VIA PNAE!


O Instituto federal realizou chamada pública para aquisição de gêneros alimentícios diretamente da Agricultura Familiar e do Empreendedor Familiar Rural, destinado ao atendimento do Programa Nacional de Alimentação Escolar/PNAE.


A Equipe do CEFAS esteve neste ultimo dia 24 de Outubro na comunidade Canadá Corrente realizando orientações técnicas relacionadas à produção de olerícolas onde na oportunidade já foi também dividida uma área para o cultivo do maracujá, toda essa reorganização em vista da participação dos (as) agricultores (as) no PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), onde irão entregar neste próximo ano de 2019 alimentos provindos diretamente da agricultura familiar no IFPI /Campus- Oeiras, PI.
ENTENDENDO O PROCESSO:
O Instituto Federal do Piauí Campus – Oeiras lançou no último dia 27 de setembro edital de chamada publica para Aquisição de Gêneros Alimentícios Diretamente da Agricultura Familiar e do Empreendedor Familiar Rural, destinado ao atendimento do Programa Nacional de Alimentação Escolar/ PNAE, cujo objetivo é além de oportunizar ao agricultor familiar a comercialização de seus produtos, também garantir a segurança alimentar aos alunos do instituto uma vez que a produção agroecológica à qual as famílias são orientadas é desprovida do uso de qualquer tipo de agrotóxicos/ adubação química.

  A equipe do CEFAS acompanhou desde o inicio e elaborou a proposta de participação da comunidade ao edital, esta que concorreu via Associação Quilombola. Mediante requisitos de avaliação do programa levando em consideração que a organização social tem prioridades sobre o fornecedor individual, a associação ganhou o edital durante sessão pública para seleção de propostas que aconteceu no IFPI no dia 17 de outubro. Em vista do prazo para recurso, o resultado final foi divulgado neste ultimo dia 23 pela comissão especial de compras e licitação da Agricultura Familiar (CECAF) IFPI/Campus Oeiras.

Redação e Postagem: Madalena Vieira

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Cefas realiza capacitação de avicultura na comunidade Ipueira.


Equipe do CEFAS esteve neste dia 23 de outubro na comunidade Ipueira município de Oeiras do Piauí.
O objetivo da visita foi à realização de uma capacitação em Avicultura, com ênfase na Criação de galinha caipira/ manejo Alimentar e Sanitário das aves em vista da importância que estes representam durante todo o ciclo, tendo sido esta solicitada pelos próprios criadores mediante planejamento participativo realizado, levando em consideração também que a comunidade trabalha a atividade e sentem necessidade em aprimorar seus conhecimentos na área.
Ainda na oportunidade, foram retiradas muitas dúvidas em relação ao manejo sanitário como a utilização do pé- de – lúvio no aviário, pois os mesmo não conheciam e não utilizavam esse método muito importante para evitar as contaminações dentro do aviário. Também visitamos o aviário da Dona  Ducarmo solicitação desta, para melhores orientações. Os participantes relataram que os mesmo ficaram muitos satisfeitos e aprenderam uma melhor forma de aumentar o ciclo de chocos das galinhas, separando os pintinhos ainda na fase inicial da galinha.


Postagem: Sandecleia Borges

sábado, 29 de setembro de 2018

ASA (Articulação do Semiárido Brasileiro) ADVERTE: QUEM É CONTRA O AGROTÓXICO NÃO VOTA EM RURALISTA!


A rede ASA que é formada por várias entidades que atuam em todo o semiárido na defesa dos direitos dos povos e comunidades, se posiciona na conscientização política, partindo da defesa pelo direito à vida!

Formada, atualmente, por 44% dos deputados federais e 33% dos senadores, a Frente Parlamentar Mista da Agropecuária tem proposto e aprovado medidas negativas para a saúde pública e ambiental e sido determinante para a perda de direitos e fragilização da democracia no país.
O nosso voto no próximo dia 7 de outubro tem tudo a ver com os venenos pulverizados nas lavouras do Brasil. Isso mesmo! Para votar com consciência, um item imprescindível é investigar a relação dos candidatos com os agrotóxicos. Uma questão urgente no Brasil que, há 10 anos, é o maior consumidor de veneno do mundo.

“A luta contra os agrotóxicos é uma luta política”, afirma a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida na primeira linha da sua Plataforma para as Eleições. Faz parte do documento uma declaração que compromete os candidatos e candidatas em um conjunto de ações que enfraquecem a cultura do veneno e fortalecem a agroecologia, com sua forma de cultivar em harmonia com os ciclos e dinâmicas da natureza.
Hoje, grande parte dos deputados federais e senadores têm ligações com o agronegócio, setor que sustenta a indústria do agrotóxico. A Frente Parlamentar Mista da Agropecuária (FPA), mais conhecida como bancada ruralista, conta com 227 deputados (44% do total) e 27 senadores (33%). Esse quadro pode se manter, perder ou ganhar força nos próximos quatro anos a depender do resultado das urnas.

Além criar e alterar leis para afrouxar restrições ao uso de agrotóxicos e proteções à biodiversidade e à vida das populações tradicionais e povos indígenas, guardiãs da biodiversidade, a FPA contribui fortemente para a fragilização da democracia. A bancada foi responsável por 50% dos votos favoráveis ao impeachment da presidente Dilma Rousseff e impediu, por duas vezes, a abertura de processos que investigariam o presidente Michel Temer, com 51% dos votos para mantê-lo na presidência.

“O que está acontecendo no Brasil, a retirada dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras tanto da cidade, quanto do campo, da agricultura familiar, dos povos e comunidades tradicionais, estão sendo patrocinadas pelo Parlamento. Foi o Parlamento que votou a reforma trabalhista para retirar o direito dos trabalhadores. Foi o Parlamento que votou a PEC da Morte, a Emenda Constitucional 95, que retira recursos da saúde, da educação, dos serviços sociais, da base de direitos que garante melhor qualidade de vida para os mais pobres”, ressalta Cícero Félix, coordenador executivo da ASA Brasil pelo estado da Bahia e também coordenador-geral do Irpaa, uma organização de apoio à agricultura familiar agroecológica no Sertão de São Francisco, na Bahia.
Esse quadro desafiador, formado por um Congresso com pouquíssima representatividade dos segmentos sociais, provoca fortes sinais de insatisfação por parte da sociedade. Uma delas aponta para a quantidade de agrotóxicos jogados no prato dos/as brasileiros/as. Em uma pesquisa, feita em agosto deste ano com 2.086 pessoas com mais de 16 anos – idade mínima permitida para votar –, 89% dos entrevistados responderam que não votam em candidatos que apoiam a indústria dos agrotóxicos. O levantamento foi encomendado pela organização não governamental ACT (antiga Aliança de Controle do Tabagismo), que atua na área de promoção da saúde, e feita pelo Datafolha.

Apesar de revelar a preocupação dos entrevistados com a saúde e outros impactos trazidos pelo uso dos agrotóxicos, os números revelam uma imensa contradição. Se a população não apoia quem defende os agrotóxicos, como a bancada ruralista é uma das maiores do Congresso?

Essa pergunta aponta para um cenário complexo, no qual vários elementos precisam ser considerados para entendermos o fenômeno de um Congresso eleito pelo povo, mas que não expressa a vontade popular nas suas decisões.

Um destes elementos remete à estreita relação entre o poder político e os donos de terras, que dá origem à figura dos coronéis. Essa relação é antiga, remonta à fundação do Brasil e se perpetua através de constantes atualizações que passam principalmente na construção de discursos que constroem uma imagem equivocada do agronegócio como um setor promissor para o Brasil, quando, na verdade, a sua atividade gera um enorme passivo ambiental, social e econômico ao país. Tais discursos, que repetem que o agro é pop, desassociam a imagem do agronegócio ao do agrotóxico. Situa-se aqui a investida da bancada ruralista de substituir o nome ‘agrotóxicos’ por ‘defensivos agrícolas e produtos fitossanitários’.

Outro elemento que pesa bastante para o poder desmedido da bancada ruralista no Congresso é a “invisibilidade para a sociedade da importância do parlamento nas decisões das macro políticas do Brasil”, como destaca Félix.
“Em geral, as pessoas acham que o importante é o prefeito, o governador ou a governadora, o presidente ou a presidenta. São importantes sim porque compõem o poder Executivo. Mas, mais importante do que o Executivo é o Parlamento porque eles é que definem as leis do país. E, principalmente, é o Parlamento é que define aonde é o como vai ser gasto o dinheiro público, o orçamento público nacional, que são quase R$ 4 trilhões. Se deve ser investido na educação, saúde, no fortalecimento da agricultura familiar, em moradia”, acrescenta.

Segundo Félix, o debate com a sociedade e com as populações camponesas, um segmento que a ASA tem forte diálogo, se faz urgente. “Devemos conclamar a sociedade para discutir sobre este poder [Legislativo]. No nosso caso, mais focado no mundo camponês, ligado à agricultura familiar, especialmente, precisamos de fato refletir quem é que defende o uso de veneno, defender agrotóxicos, é defender veneno, defender a morte, quem é que defende a agroecologia e, portanto, defende a vida. Esse é o debate que está posto e nós temos como refletir sobre isso com informações importantes, informações confiáveis”, defende ele que é uma das lideranças da rede ASA Bahia, que está realizando, em parceria com o Fórum Baiano da Agricultura Familiar (FBAF) e Articulação de Agroecologia na Bahia (AABA), uma série de 20 seminários territoriais para discutir as eleições e o papel dos/as parlamentares na construção de um país justo para todos/as.

Informações públicas e acessíveis - Uma forma de conferir a ligação dos candidatos com o agronegócio é buscar informações em fontes confiáveis. Uma notícia boa é que elas estão ao nosso dispor em portais investigativos, que não se intimidam no incessante trabalho de tirar da sombra os comportamentos e posicionamentos dos nossos representantes no Congresso Federal, aqueles que criam as leis, e também do poder Executivo.

No portal Repórter Brasil, há um banco de dados interativo que funciona como uma espécie de termômetro que mede como cada deputado federal atuou em leis importantes para o meio ambiente, povos indígenas e trabalhadores rurais. Além do Ruralômetro, o portal também reúne muitas reportagens sobre a atuação dos deputados de forma individual e também no coletivo.
Outra importante fonte de informação é o portal De Olho nos Ruralistas, capitaneado pelo combativo jornalista Alceu Castilho, e que se apresenta como um observatório jornalístico especializado em agronegócio.

Desde o dia 10 de setembro até o último dia do mês, o portal publica uma série de textos sobre candidatos ruralistas, por Unidade da Federação. “São mais de 30 textos sobre esses políticos e sobre os interesses – entre públicos e privados – que estão em jogo no Congresso e no Executivo”.

Tem textos específicos para cada estado do Semiárido. São conteúdos que trazem, em detalhes, a trajetória política dos coronéis, mas também lança um olhar para os demais atores da bancada ruralista. Além dos conteúdos em textos e ilustrações, assinadas por Eduardo Baptistão, há um vídeo por região com uma síntese dos candidatos específicos e de algumas das características dos cinco territórios.
Na página "naovoteemruralista.org", criado pela 350.org, uma organização fundada há 10 anos por um grupos de universitários dos Estados Unidos e que desenvolve campanhas globais na área da justiça ambiental, há o vídeo de animação de pouco mais de três minutos sobre os impactos negativos que a bancada ruralista provoca na vida dos cidadãos. Intitulado 'Não vote em ruralista', o audiovisual é um excelente recurso para provocar um bom debate, principalmente, em grupos que vivem na cidade.

“Estamos vivendo um momento histórico no Brasil e precisamos aproveitar para avançar na ocupação de espaço nos poderes constituídos que nós temos, tanto no Executivo, quanto no Legislativo, que é o Parlamento dos estados e o nacional”, anuncia Félix.

FONTE: asabrasil.org.br

IFPI CAMPUS OEIRAS DIVULGA EDITAL PARA AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR VIA PNAE!

Agricultores (as) individuais, Organizados Formal ou Informalmente, poderão concorrer ao edital e possivelmente vir a ser fornecedor de alimentos para o Instituto e obter uma renda extra para a família!
Campus Oeiras divulga edital de chamada pública para aquisição de gêneros alimentícios diretamente da Agricultura Familiar e do Empreendedor Familiar Rural, com recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
Os envelopes devem ser entregues até às 9h do dia 17 de outubro. A sessão pública de abertura dos envelopes será realizada neste mesmo dia, às 9h, no auditório do campus. 
Confira os documentos: 
É importante destacar ainda que além de oportunizar ao pequeno (a) Agricultor (a) Familiar a comercialização de seus produtos e consequentemente a geração de renda, há também garantia da oferta de produtos de qualidade, livres de agrotóxicos na alimentação escolar do Campus.

 Edição e Postagem: Madalena Vieira
FONTE: libra.ifpi.edu.br

CEFAS REALIZOU OFICINA SOBRE GESTÃO RURAL PARA AGRICULTORES FAMILIARES!


CEFAS juntamente com representantes de comunidades rurais, entidades parceiras, Alunos e Monitores de EFADES, participaram de uma oficina sobre gestão rural, ministrada pelo Eng° Agrônomo o Sr. João Emílio, este que é um grande parceiro e está sempre a nos auxiliar.
A Oficina ministrada pelo Eng° Agrônomo o Sr. João Emílio aconteceu nos dias 27 e 28 de Setembro no Centro de Formação ECC, Um dos principais objetivos de uma propriedade familiar é a maximização dos benefícios ou lucros da atividade para dar sustento econômico e socialmente a todos os seus participantes.
O esforço necessário para dirigir uma empresa agropecuária familiar é hoje muito mais complexo, exigindo mais dedicação do produtor em quantidade e qualidade do trabalho a ser realizado para o sucesso de seu empreendimento.
Este trabalho apresenta uma descrição global das principais variáveis a serem consideradas na atividade agropecuária para condução de um processo de gerenciamento eficiente.
Gestão Agropecuária: é um processo de tomada de decisão e ação, focada no mercado, sobre a alocação, organização e a utilização dos recursos produtivos e da informação, para a obtenção de determinados resultados que, por sua vez, são esperados em função dos objetivos do agricultor e de sua família, incentivar sobre a importância da gestão também dentro da agricultura familiar, tendo em vista que muitas vezes é uma prática considerada tão pouco relevante pelo (a) pequeno (a) agricultor (a), mas que faz toda diferença no alcance do resultado final levando em consideração a produção, produtividade e rentabilidade das atividades que são desenvolvidas dentro da propriedade.
O resultado foi um muito objetivo esclarecedor com repasse de dentro das comunidades pelos participantes, para que os demais que não puderem tomar parte possam absorver dos conhecimentos que forem repassados, bem como que se torne hábito a gestão das atividades produtivas pelo (a) Pequeno (a)  Agricultor (a)  Familiar.



Postagem: Sandecleia Borges

terça-feira, 25 de setembro de 2018

COMUNIDADE SÃO JOÃO DE SENE NO MUNICÍPIO DE TANQUE DO PIAUÍ RECEBE ORIENTAÇÃO TÉCNICA DO CEFAS PARA COMBATER DOENÇAS DA FUMAGINA E MOSCA NEGRA EM LARANJAIS.

Laranjais da comunidade sofrem com ataque de pragas diminui a produção, reduzindo a renda das famílias drasticamente!
Famílias agricultoras da comunidade São João de Sene receberam neste dia 25 de setembro a equipe do CEFAS “Projeto Vida e Dignidade”, para realização de uma prática de confecção e aplicação de defensivos naturais para o combate à fumagina e mosca negra nos laranjais.

Na comunidade a Laranja é uma das principais fontes de renda das famílias nesse período, ressaltando ainda que a cultura vem sendo repassada ao longo dos anos de Pai para Filho (tradicionalmente), sendo esta a primeira vez que apresentam estes sintomas, e que consequentemente interferiu na produção e comercialização dos frutos.

SINTOMAS APRESENTADOS:
Surgimento de manchas negras sobre e as folhas e frutos. No início o problema surgiu em apenas uma planta, depois evoluiu para todas as plantas do pomar e da região. Em 06/09/18 recebeu-se para análises e diagnóstico, uma amostra de folhas e frutos sintomáticos no laboratório de fitopatologia da Embrapa, o Material foi submetido a análises por microscopia direta, sendo feitos os registros de todas as estruturas observadas. Assim como previsto pelos técnicos, o resultado do Exame deu positivo para mosca negra dos citros, e revelou presença de pupários de insetos Hemiptera: Aleyrodidae e de fumagina em folhas e frutos amostrados,
RECOMENDAÇÕES:
Realizar poda de limpeza eliminando os ramos secos, apodrecidos e aqueles muito atacados. As partes podadas deverão ser queimadas ou enterradas a 60 cm de profundidade. Após esse trabalho fazer aplicação de inseticida a base de óleo, sabão e álcool aplicar o produto a planta, via pincelamento do caule (tronco), a partir da superfície do solo até 5 cm abaixo do início dos ramos laterais, Antes da aplicação, proceder a uma limpeza superficial do tronco, esfregando uma esponja dessas de uso em cozinha para a retirada de areia e outros resíduos e deve ser repetido no máximo três vezes no ano.

FONTE: Sandecleia Borges e Madalena Vieira