O Piauí já registrou mais de 3.544 focos de calor até
este domingo(26) em 2018. Somente neste mês de agosto foram 1.831 focos
registrados até agora. Os dados são registrados pelo Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE) que faz um monitoramento via satélite de todo o país
no Programa Queimadas.
Alguns municípios, principalmente da região dos Cerrados, têm
recebido uma atenção maior dos órgãos de prevenção e combate a incêndios por
estarem mais suscetíveis e não possuírem um quartel do Corpo de
Bombeiros.
Uruçuí,
Baixa Grande do Ribeiro, Ribeiro Gonçalves e Santa Filomena, todos no
extremosul do estado, foram os que mais registraram focos de calor em 2018,
principalmente neste mês.
Mas,
neste domingo(26), os municípios de Floriano, Alvorada do Gurgueia,
Bertolínea e Guadaplupe também estão entre os dez com mais focos de calor.
“Conforme
informações sobre as condições meteorológicas descritas neste boletim,
observa-se o elevado risco de ocorrência de incêndios florestais para os
municípios relacionados na tabela com informações disponíveis sobre os maiores
índices de focos de calor para o Estado do Piauí”, alerta Carlos Eduardo
Silva, coordenador de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais e Controle
de Queimadas, da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar).
Recomendações:
Para
reduzir o número de incêndios florestais culposos, o major Sérgio Melo, do
Corpo de Bombeiros faz algumas recomendações:
1.
Limpar as áreas adjacentes no entorno da propriedade em até três metros para
quebrar a continuidade da vegetação – fazer o aceiro;
2. Evitar queima de lixo (todos os tipos de resíduos sólidos: mato, folhas secas, materiais orgânicos e inorgânicos);
3. Durante a estiagem, retirar a vegetação mais fina antes de crescer muito, secar e ficar propícia ao fogo, principalmente em terrenos baldios;
4. Observar previsões do tempo e manter-se atualizado com as temperaturas, umidade e vento – sites na internet fazem previsões de queimadas como o do INPE;
5. É preciso também manter-se vigilante quando há queimadas na região para que seu terreno não seja atingido.
2. Evitar queima de lixo (todos os tipos de resíduos sólidos: mato, folhas secas, materiais orgânicos e inorgânicos);
3. Durante a estiagem, retirar a vegetação mais fina antes de crescer muito, secar e ficar propícia ao fogo, principalmente em terrenos baldios;
4. Observar previsões do tempo e manter-se atualizado com as temperaturas, umidade e vento – sites na internet fazem previsões de queimadas como o do INPE;
5. É preciso também manter-se vigilante quando há queimadas na região para que seu terreno não seja atingido.
"Quem acende o fogo é responsável
pelas consequencias que ele vier a causar. No momento que você utilizar o fogo
e ele sair do local onde você estava pretendendo queimar, é sua
responsabilidade dar o primeiro combate, enquanto ele estiver pequeno",
ressalta o major Sérgio Melo.
Caroline Oliveira
carolineoliveira@cidadeverde.com
carolineoliveira@cidadeverde.com
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