foto na comunida paraguai municipio de oeiras |
O povo nordestino sofre dolorosamente
com os efeitos da seca desde o início da povoação da região. A história
nos reporta que a pior seca no Nordeste ocorreu em 1877, quando 57 mil
nordestinos, tiveram a vida ceifada pela tragédia. Passaram 133 anos da
catástrofe e os nossos políticos muito pouco fez ao longo do tempo para
amenizar o sofrimento causado pela falta de chuvas com regularidade no
Nordeste.
Lamentavelmente a única coisa que a
maioria dos políticos de todas as regiões do País, construiu e colocaram
em funcionamento com muita competência e perfeição foi à indústria da
seca. Também pudera a referida indústria sempre assegurou e continua
assegurando mandatos eletivos com bastante facilidade.
Mesmo com a criação do DNOCS e da SUDENE
pelo Governo Federal, com o objetivo de combater a seca, dar para
perceber que muito pouco os referidos órgãos oficiais conseguiram
avançar na erradicação dos problemas causados em função das estiagens
prolongadas. É de domínio público que as autarquias acima mencionadas
serviram mais para formação de cabides de empregos e ajudar a manter no
poder através do voto da humilhação por muitos anos a maioria dos
caciques da política brasileira.
Comprovando
a dura e triste realidade do desempenho minguado no combate a seca está
aí em plena evidência o fantasma do “carro pipa” e outros tipos de
humilhação que os nordestinos vivem no seu dia a dia. Quando será que a
maioria da população da zona rural dos 1.133 municípios do semi-árido
brasileiro irá se libertar dessa opressão velada que tanto agride a
dignidade humana?
Em vigor há mais de treze anos, a lei
número 9.433/97, assegura a todos seres humanos que vivem em nosso
território nacional a consumir água potável nos padrões de qualidade
exigidos pela OMS. Será quando que a população da zona rural terá o seu
direito garantido perante a citada norma legal?
Em Oeiras não é diferente dos demais
municípios do semi-árido, vive no momento uma das piores secas dos
últimos 35 anos. Não choveu geral no município nos meses das águas, e o
índice pluviométrico foi muito aquém do normal.
Diante desta dura realidade a população
da zona rural é a mais prejudicada e está bastante preocupada com a
situação. Esquecidos pela maioria dos políticos tradicionais,
principalmente quando as chuvas caem com regularidade todos desaparecem
do cenário. Mas! Quando a estiagem prolongada ocorre em ano de eleição,
aparecem defensores do homem do campo de todos os lados. Entram em cena
de maneira oportunista: com discursos eloqüentes, debates, promessas,
manifestações, reuniões, passeatas e protestos.
Amparados por uma forte pressão
midiática orquestrada pela imprensa local que tenta passar para
população uma realidade fictícia, realizando publicações de diversas
matérias contraditórias e muitas delas tendenciosas, a respeito das
dificuldades enfrentadas pelos habitantes da zona rural do município de Oeiras. Atualmente nossos sertanejos estão bem mais conscientes e não
acreditam mais em promessas mirabolantes de políticos que desde sempre
os enganou.
Somente com medidas destinadas a
fortalecer a infra-estrutura de cada município do semi-árido,
especificamente com relação ao controle rigoroso dos recursos hídricos
que apresentam como um fator limitante, e também investir no potencial
vocacional de cada um desses municípios, visando assim, à geração de
emprego e renda para promover o desenvolvimento sustentável, e melhorar a
qualidade de vida do sofrido homem do campo.
FONTE: blog do paulo nunes
POSTADO POR: Joselito
Nenhum comentário:
Postar um comentário