terça-feira, 28 de outubro de 2014

ASA REALIZA ENCONTRO COM COMUNICADORES/AS DO PIAUÍ EM PICOS


        Com objetivo de conhecer a concepção de comunicação popular trabalhada pela Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA), construindo estratégias comuns para melhor sistematizar as experiências de convivência no semiárido, além de promover a formação em comunicação e a compreensão do papel que a sistematização das experiências cumprem na discussão da convivência com o semiárido, o Fórum Piauiense de Convivência com o Semiárido, que representa a ASA Piauí, realiza no período de 29 a 31 de outubro a sua primeira oficina de sistematização.
    O evento acontecerá no Centro de Treinamento Diocesano (CTD), em Picos, com início às 14h00 do dia 29. Cerca de 30 pessoas participaram da oficina, entre eles: comunicadores/as, coordenadores/as e gerentes, que atuam no Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), executado no Piauí pelas entidades que compõe o Fórum, além de dois representantes da Comradio e a Assessora de Comunicação da Asacom, Ylka Oliveira.

Durante a oficina, serão visitadas duas experiências de agricultores/as experimentadores/as, que convivem com Semiárido.  Durante a visita, os participantes terão um olhar voltado para as questões de gênero e geração; produção, organização e construção coletiva da sistematização.
     Segundo Paula Andréas, comunicadora popular pelo Cerac (Centro Regional de Assessoria e Capacitação) esse momento se torna o importante, porque dentro do P1+2, os comunicadores/as produzem os boletins chamados Candeeiro que contam as experiências de convivência dos agricultores (as). “O candeeiro tem a finalidade de divulgar, mostrar e contar histórias exitosas de agricultores/as, que vivem no Sertão do Piauí, que trabalham com produção de alimentos e que são felizes vivendo no semiárido, esse momento nos proporcionará analisar e nivelar esse trabalho de divulgar um semiárido rico”, disse.
     Por meio do Candeeiro é que a ASA vem contribuindo para modificar a imagem estereotipada do Semiárido - comumente associada ao gado morto e terra rachada - por uma imagem de uma região bela, forte, resiliente e cheia de potencialidades.



 Postagem: Graça Costa

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