quinta-feira, 6 de novembro de 2014

HISTÓRIA DE UM PEDREIRO TRABALHADOR



  A Comunidade Malhada Grande, que está localizada a 12 km da sede do município de São João da Varjota, é uma comunidade de pessoas unidas e que buscam encontrar a melhor forma de viver no Semiárido Nordestino, através do próprio trabalho.
  Na comunidade Malhada Grande mora o Sr. Antônio do Nascimento Dantas, popularmente conhecido como “Seu Antonio” ou “Toim de Nilo”. Com 67 anos, Seu Antônio é pedreiro e agricultor; e apesar da idade, batalha muito para dar o melhor para a sua família. Casado com D. Perpétua Maria de Jesus Dantas, ele tem dois filhos que ainda moram com o casal.
  Neste ano de 2014, a comunidade de Seu Antonio foi beneficiada através do projeto Uma Terra e Duas Águas - P1+2, que é desenvolvido pela Articulação do Semiárido Brasileiro – ASA, com o apoio do Banco Nacional do Desenvolvimento Social - BNDES, e executado pelo Centro Educacional São Francisco de Assis - CEFAS.

  Seu Antonio nos relata que ficou muito feliz com o “Projeto de Cisternas” em sua comunidade. “Quando soube que a minha região ia receber um programa que ia  construir cisternas para a produção de alimentos, fiquei muito feliz, pois vi a oportunidade de produzir alimentos o ano todo, pois com a minha cisterna que recebi do projeto já planto algumas coisinha como macaxeira, abóbora, pimenta, é pouquinho ainda, porque não tem muita água acumulada, mas a esperança é que ela encha para que minha família possa produzir cada vez mais. O projeto aqui na comunidade Malhada Grande também gerou forma de emprego pra mim e meu filho trabalhando como pedreiro, pois o projeto além de dar as cisternas, temos a oportunidade de aprender a construí-las”. Ele ainda acrescenta: “Fiquei mais grato ainda em ter tido a oportunidade de construir a minha própria cisterna, não somente a minha, mas a de muitas pessoas que assim como eu recebeu as cisternas do projeto P1+2”.
  O objetivo do Programa Uma Terra e Duas Águas - P1+2 é fomentar a construção de processos participativos de desenvolvimento rural no Semiárido Brasileiro e promover a soberania, a segurança alimentar e nutricional e a geração de emprego e renda às famílias agricultoras, através do acesso e manejo sustentáveis da terra e da água para a produção de alimentos.


Postagem; Graça Costa

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