O QUÊ
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COMO
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QUANDO
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ONDE
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QUEM
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Introdução
de lotes de pintos caipiras da raça canela-preta
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Doação
de pintos caipira
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Agosto/2016
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Comunidades
atendidas
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CEFAS
em parceria com a EMBRAPA
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Fortalecer
e organizar a produção através dos kits de irrigação já instalados,
principalmente dos jovens das Escolas-Família-Agrícola
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Acompanhamento
técnico
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A
partir do mês de Julho/2016
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Comunidades
de ex-alunos das EFADEs
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CEFAS
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Produção
de mudas de leucena para serem plantadas posteriormente no período chuvoso
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Doação
e implantação das mudas no período do inverno
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Produção:
Julho/2016
Implantação:
Início
do período chuvoso
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Bancos
de proteínas nas comunidades
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CEFAS
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Produção
de pastagens onde existe fontes de água
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Acompanhamento
técnico.
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A
partir de Julho/2016
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Comunidades
atendidas pelo CEFAS e Alunos das EFADEs
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CEFAS
e EFADEs
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Resgatar
a cadeia produtiva do mel
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-Capacitações,
reuniões e acompanhamento técnico.
-Firmar
parcerias
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A
partir de Julho/2016
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Comunidades
atendidas pelo CEFAS
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-CEFAS
e Comunidades Rurais
-CODEVASF,
Casa APIS, EFADEs
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Perfuração e instalação de poços tubulares
através da FUNDED, SDR.
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Através
de parcerias
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A
partir de Julho/2016
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Comunidades
atendidas pelo CEFAS
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CEFAS,
FUNDED e SDR
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Reforma
e limpeza de reservatórios para armazenamento de água no período chuvoso
(barramentos, açudes, lagoas, cisternas)
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Através
de mutirões com os grupos organizados
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A
partir de Julho/2016
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Comunidades
atendidas pelo CEFAS
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CEFAS
e FUNDED
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Através
de acompanhamento técnico
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De
Julho em diante
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Em
comunidades de agricultores contemplados com o projeto laguinhos
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CEFAS.
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Melhoramento
do rebanho de caprinos e ovinos através do sistema de piquetes e
confinamento.
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Através
de assistência técnica e parcerias
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A
partir de Julho/2016
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Comunidades
atendidas pelo CEFAS
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CEFAS,
CODEVASF, FUNDED, Comunidades.
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Confecção
de ração alternativa
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Aproveitando
recursos naturais existentes nas comunidades
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Julho
a Dezembro.
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Criadores
de pequenos animais nas comunidades acompanhadas
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CEFAS
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Implantação
de sistemas solares no processo produtivo agropecuário.
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Através
de parcerias e projetos
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A
partir de Julho 2016
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Comunidades
acompanhadas pelo projeto MISERIOR
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CEFAS,
IPS (Instituto Piauí Solar), SDR, Prefeituras
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terça-feira, 28 de junho de 2016
PLANO DE AÇÕES DO CEFAS PARA CONVIVÊNCIA COM A SECA EM MEIO A CRISE
quarta-feira, 22 de junho de 2016
Ração Alternativa é uma das soluções apontadas pelo CEFAS para melhor convivência com a seca
O CEFAS vem, juntamente com os pequenos agricultores, buscando soluções mediáveis de convivência com o semiárido, tendo em vista a seca que já se inicia e a então grave crise nacional que vem assolando o nosso País e principalmente aos menos favorecidos.
E é neste sentido,que
faz-se necessário desenvolver ações especificamente mais voltadas para esse
momento delicado em que situações problemáticas se coincidem: “crise
e seca”;
Dentre essas ações executadas pela entidade, destaca-se a confecção
de ração alternativa uma atividade na qual vem sendo desenvolvida nas comunidades
acompanhadas pelo CEFAS e que foi realizada
nesta ultima segunda-feira 20 de junho na comunidade Retiro do Oitis - Colônia do Piauí,sendo
que esta foi solicitada pela própria comunidade.
Na confecção desse tipo de ração o agricultor pode economizar
em até 80% pois utiliza- se recursos
naturais disponíveis na própria comunidade.
segunda-feira, 20 de junho de 2016
CONFIRA A GRAVIDADE COM QUE A SECA VEM SE ALASTRANDO NO SEMIÁRIDO NORDESTINO
O Monitor mostrado acima, divulgado pela SEMAR-PI, poderá
ajudar a melhorar o alerta precoce e a previsão de secas. Estes planos
ilustrarão a mudança de paradigma para uma gestão mais proativa das secas.
Como mostra no mapa percebe-se o avanço em que a seca vem
tomando rumo. Em apenas um mês, período de abril a maio de 2016 é notável da
gravidade que se alastra no perímetro geográfico mostrado. Por exemplo, no
estado do Piauí a característica de seca grave vem mudando para seca Extrema,
isso em apenas um mês, chegando a quase 40% de abrangência.
Texto: José Inácio Madeira
Foto: SEMAR-PI
CEFAS realiza palestras sobre o Sertão em Escolas Municipais
Durante essa semana o CEFAS tem
realizado 03 Palestras em escolas municipais com a temática do sertão. Na oportunidade,
como é o nosso meio em que atuamos, não poderíamos deixar de mostrar as
tecnologias e alternativas de convivência com o sertão que engloba o nosso
querido semiárido que tem muitas riquezas, farturas e gente de valor;
Fez-se necessário divulgar e mostrar que é possível se conviver como semiárido, ainda que o público fosse de crianças, afinal serão elas responsáveis pela preservação do nosso patrimônio, que realmente dignifica e gera renda e vida digna para os(as) nossos(as) agricultores familiares.
Texto: José Inácio Madeira
quinta-feira, 16 de junho de 2016
Carta da ASA frente à conjuntura política e ao governo interino
Nesse momento de extrema crise política, econômica e ética que vive o Brasil, a Articulação
Semiárido Brasileiro (ASA), rede que articula cerca de 3 mil organizações da sociedade civil e
atua em defesa da vida e garantia de direitos das pessoas, manifesta sua posição diante de tão
grave golpe deflagrado contra a democracia, a justiça e os direitos sociais do povo brasileiro.
Entendemos, também, que a crise atual não é apenas uma crise interna. Ela tem uma
abrangência mais ampla e faz parte dos interesses do capital especulativo internacional, de modo
particular na América Latina, que deseja apropriar-se dos bens e riquezas das populações, a
exemplo do pré-sal, da mineração, da biodiversidade, da água doce e das terras.
Entendemos que a tomada do Governo Dilma faz parte dessa estratégia do capital internacional,
aqui liderada por uma elite machista, sexista e homofóbica, que nunca aceitou a derrota nas urnas
e o avanço das conquistas sociais. O que está em jogo não é apenas a derrubada de uma
presidenta eleita legitimamente pela vontade popular, mas a derrubada de inúmeras políticas que
vêm transformando a vida de homes e mulheres em todo o Semiárido brasileiro, entre as quais
merecem destaque: Programa Água para Todos, em especial as cisternas de placas; Programa
de Aquisição de Alimentos (PAA); Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE); Pronatec;
Minha Casa Minha Vida; Mais Médicos; Assistência Técnica; Bolsa Família; Garantia Safra;
Pronera; Expansão das Universidades e Centros Tecnológicos; entre outros.
Embora ainda estando num momento inicial de apropriação da máquina pública, a elite
conservadora, a cada dia, explicita o seu projeto de exclusão de direitos e políticas construídas
com muita luta. São ameaças reais como: extinção dos Ministérios de Desenvolvimento Agrário
(MDA) e Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), estes responsáveis
pelos avanços, principalmente na agricultura familiar.
Está também sob ameaça real toda a metodologia de participação social, através da qual a
sociedade contribuiu diretamente na construção de inúmeras políticas públicas. A ideia é diminuir
o Estado e seus serviços para aumentar o lucro das grandes empresas, privatizando os serviços
públicos.
Diante desse grave quadro, a ASA entende que só o resgate de princípios éticos e democráticos,
o funcionamento imparcial das instituições e a união das forças populares do campo e da cidade
serão capazes de restabelecer o processo democrático e avançar na construção de um País mais
justo e solidário.
Dessa forma, a ASA não reconhece a legitimidade do atual governo e se somará a todas as forças
vivas e democráticas que resistem ao golpe parlamentar e lutam diuturnamente para que os
direitos e conquistas adquiridos, à custa de muito enfrentamento, continuem sendo efetivadas e
implementadas, para que tenhamos um Semiárido cada vez mais vivo e SEM NENHUM DIREITO
A MENOS!
Semiárido Brasileiro, 09 de junho de 2016
Coordenação Executiva da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA)
terça-feira, 14 de junho de 2016
CAPACITAÇÃO EM HORTICULTURA NA COMUNIDADE CANADÁ CORRENTE MUNICÍPIO DE OEIRAS-PI
A entidade vem através de capacitações em alguns setores agropecuários, repassar conhecimentos para essas famílias a fim de que elas consigam desenvolver algumas atividades e que por meio destas, tenham melhores condições de vida tendo-as como principais soluções e saídas para driblar a crise e sobreviver em meio a ela, nesse sentido aconteceu na manhã dessa segunda feira dia 13 de junho de 2016 na comunidade Canadá Corrente município de Oeiras-Pi um curso de horticultura para que essas famílias consigam melhorar tanto na produção de olerícolas como também em outras cultivares.
terça-feira, 7 de junho de 2016
ACOMPANHAMENTO TÉCNICO COM DISTRIBUIÇÃO DE MUDAS DE PLANTAS NATIVA NA COMUNIDADE BELO MONTE MUNICÍPIO DE CAJAZEIRAS PIAUÍ.
O Centro Educacional São Francisco de Assis,
esteve nesta segunda feira 06 de junho de 2016, na comunidade Belo Monte
município de Cajazeiras do Piauí, fazendo uma vistoria aos kits de irrigação
que foi doado pela própria entidade em
parceria com a FUNDED para ex-alunos da Escola Família Agrícola Dom
Edilberto Dinkelborg EFADE III, onde
jovens com o intuito de mudar a própria realidade, assim como de suas famílias,
passaram a adotar a prática de quintais produtivos, onde produzem uma grande
variedade de cultivares dentre elas, melancia, milho, pimentão, cebolinha,
cheiro verde, banana e está iniciando um plantio de batata doce, contribuindo
para o aumento da renda das famílias e uma alimentação saudável livre de
agrotóxicos, já que esses jovens produzem organicamente.
Na ocasião foram distribuídas mudas de
plantas nativas para as famílias da comunidade reflorestar áreas desmatadas como é o caso da beira do rio que atravessa a comunidade, a entidade ainda sensibilizou as famílias da importância de reverter a atual situação de desmatamento na região através de pequenos
gestos como aquele de cada família plantar uma árvore em sua propriedade, essa ação com certeza irá contribuir para o meio ambiente e para as
futuras gerações.
Postagem:
Valdiléia de Moura
segunda-feira, 6 de junho de 2016
Agricultores e agricultoras experimentadores/as do Piauí participam de encontro Nacional em Aracajú
Uma delegação com 21 piauienses se juntará a centenas de outros agricultores e agricultoras familiares dos demais oito estados do Nordeste.
A rica cultura de saberes e sabores de
povos da região semiárida será pauta do IV Encontro Nacional de
Agricultoras e Agricultores Experimentadores do Semiárido, que tem como
tema: “Guardiões da biodiversidade cultivando vidas e resistência no
Semiárido”. Uma delegação com 21 piauienses se reune á centenas de agricultores
e agricultoras familiares dos demais oito estados do Nordeste e também de Minas
Gerais, de territórios incluídos na região semiárida. O evento inicia hoje (06)
e segue até o dia 09 de junho na sede do BANESE em Aracajú (SE).
O Encontro é promovido pela Articulação Semiárido Brasileiro (ASA Brasil) uma rede formada por mais de três mil organizações envolvidas com as temáticas da agricultura familiar de base agroecológica e convivência com o Semiárido. O encontro tem como objetivos promover o intercâmbio de agricultores e agricultoras na produção e disseminação de conhecimentos e experiências para a convivência com o Semiárido e fortalecer e valorizar o papel das famílias agricultoras e de suas comunidades enquanto guardiãs de sementes crioulas, assim como das estratégias de gestão coletiva de sementes por meio das casas e bancos de sementes comunitários.
A jovem Maria Luana Silva do
Nascimento, da comunidade Celeiro de Deus, em Piracuruca, participa pela
primeira vez do Encontro Nacional de Agricultores e Agricultoras
Experimentadores (as), na bagagem ela afirma que leva muitas expectativas de
poder compartilhar experiências com pessoas de vários lugares do semiárido
brasileiro. “Um evento como esse é único, rico, e cheio de oportunidade de
conhecimentos. Posso levar a experiência da minha comunidade e saber como
outras famílias vivem, trabalham e enfrentam as mesmas situações que a gente”,
observa.
Da comunidade quilombola Vilão, do
município de Massapê do Piauí (PI), o agricultor e apicultor Ailton José da
Costa, vai levar a experiência adquirida com os agroecossistemas de sua
propriedade. “Trabalho sem usar veneno. Planto abóbora, melancia, cheiro verde,
tomate, feijão, milho. Crio também a abelha italiana e faço parte da Associação
de Apicultores da Boa Vista. Quero adquirir novos conhecimentos neste encontro
e levar minha identificação com a minha região”.
A programação do encontro contará com a
feira de saberes e sabores “Agricultoras e agricultores experimentadores
cultivando conhecimentos para a convivência com o Semiárido”; visitas de
intercâmbio as regiões do Alto Sertão, Sertão Ocidental e do Médio Sertão,
plenárias, oficinas temáticas, atividades culturais, feira de troca de sementes
do Semiárido.
O coordenador da ASA pelo estado de
Sergipe, João Alexandre de Freitas Neto destaca que o encontro é também um
espaço para falar de quais ameaças os povos do Semiárido correm, a partir dos
retrocessos embasados nos processos históricos das conquistas alcançadas. “Um
encontro da magnitude do Encontro Nacional de Agricultores/as Experimentadores/as
é um espaço de compartilhamento de experiências e para nós de Sergipe é uma
satisfação muito grande receber pessoas de todo semiárido brasileiro para
celebrar as conquistas históricas, para denunciar as mazelas e para
intercambiar as boas experiências que temos por aqui com as experiências que
vem dos estados”, avalia
O encontro faz homenagem ao processo de
luta e resistência do povo indígena Xokó, da comunidade Ilha de São Pedro, do
município de Porta da Folha (SE). Esse povo foi oprimido por capuchinhos e
jesuítas que queriam catequizá-los - o que levou a perda da identidade - e
também por fazendeiros que os perseguiam com jagunços e os obrigavam a arrendar
sua terras. Mesmo com todos os desafios a aldeia resistiu e lutou para conquistar
o título de posse da terra – reconquistaram o território em 1993.
“A identidade Xokó por si só representa
pra nós a luta e resistência e isso nos empolga bastante. Ter a participação
dos indígenas no nosso encontro será algo imensurável no que concerne a sua
representatividade. Teremos algo especial com a participação deles, inclusive
com um espaço para exposição e comercialização das suas peças de artesanato”,
explica Alexandre.
Visitas de intercâmbio – O segundo dia do
encontro, dia 7, contará com as visitas para troca de experiências entre
agricultores e agricultoras. Serão 24 visitas com participação das caravanas
que vieram dos demais estados do Semiárido (Rio Grande do Norte, Paraíba,
Ceará, Piauí, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Maranhão e Minas Gerais). As visitas
aos povos do Semiárido sergipano abordarão temáticas como auto-organização de
mulheres, o manejo do bioma da Caatinga, acesso à água, entre outros. Enquanto
no terceiro dia, 8, ocorrerão as oficinas temáticas que debaterão temas como:
água, criação animal, apicultura, beneficiamento, sementes, comercialização,
etc.
domingo, 5 de junho de 2016
Hoje é o Dia Mundial da Ecologia. Relembremos algumas palavras de Papa Francisco.
Papa
Francisco e o Meio Ambiente
Quando falamos de
meio ambiente, da criação, vêm ao meu pensamento as primeiras páginas da Bíblia, ao
Livro do Génesis, onde se afirma que Deus colocou o homem e a mulher na terra,
para que a cultivassem e conservassem (cf. 2, 15). E em mim surgem estas
perguntas: O que quer dizer cultivar e conservar a terra? Estamos
verdadeiramente a cultivar e a conservar a criação? Ou estamos a explorá-la e a
descuidá-la? O verbo «cultivar» faz vir à minha mente o cuidado que o
agricultor tem pela sua terra, a fim de que produza fruto e este seja
compartilhado: quanta atenção, paixão e dedicação! Cultivar e conservar a
criação é uma indicação de Deus, dada não só no início da história, mas a cada
um de nós; faz parte do seu desígnio; significa fazer com que o mundo se
desenvolva com responsabilidade, transformá-lo para que seja um jardim, um
lugar habitável para todos.(...)
Mas o «cultivar e conservar» não abrange apenas a relação entre nós e o meio ambiente, entre o homem e a criação, mas refere-se inclusive aos relacionamentos humanos.
A pessoa humana está em perigo: isto é certo, hoje a pessoa humana está em perigo, eis a urgência da ecologia humana! E o perigo é grave, porque a causa do problema não é superficial, mas profunda: não é só uma questão de economia, mas de ética e de antropologia.
(...)
O que manda hoje não é o homem, mas o dinheiro, é o dinheiro que manda! E Deus, nosso Pai, confiou a tarefa de conservar a terra não o dinheiro, mas a nós: aos homens e às mulheres; somos nós que temos esta tarefa! No entanto, homens e mulheres são sacrificados aos ídolos do lucro e do consumo: é a «cultura do descarte». Se um computador se quebra é uma tragédia, mas a pobreza, as necessidades e os dramas de numerosas pessoas acabam por ser normal. Se numa noite de inverno, aqui perto na rua Ottaviano, por exemplo, uma pessoa morre, isto não é notícia. Se em muitas regiões do mundo há crianças que não têm do que comer, isto não é notícia, parece normal. Não pode ser assim! E no entanto estas situações entram na normalidade: que algumas pessoas desabrigadas morram de frio na rua, isto não é notícia. Ao contrário, a diminuição de dez pontos na bolsa de valores de algumas cidades constitui uma tragédia. Alguém que morre não é notícia, mas se a bolsa de valores diminui dez pontos é uma tragédia! Assim as pessoas são descartadas, como se fossem lixo.
Esta cultura do descarte tornou-nos insensíveis também aos desperdícios e aos restos alimentares, que são ainda mais repreensíveis quando em todas as partes do mundo, infelizmente, muitas pessoas e famílias sofrem devido à fome e à subalimentação. Outrora, os nossos avós prestavam muita atenção a não descartar nada da comida que sobejava. O consumismo induziu-nos a habituar-nos ao supérfluo e ao esbanjamento quotidiano de alimentos, aos quais às vezes já não somos capazes de atribuir o justo valor, que vai além dos meros parâmetros económicos. Mas recordemos bem que a comida que se descarta é como se fosse roubada da mesa de quem é pobre, de quantos têm fome!
(...)
Ecologia humana e ecologia ambiental caminham juntas.
Por isso, gostaria que todos nós assumíssemos seriamente o compromisso de respeitar e conservar a criação, de prestar atenção a cada pessoa, de contrastar a cultura do desperdício e do descarte, a fim de promover uma cultura da solidariedade e do encontro.
05 de junho é o dia em que
o Mundo aborda com maior intensidade o tema Meio Ambiente. Seminários,
manifestações, caminhadas e uma série de ações se concentram em vários lugares
do mundo para divulgar ou até denunciar os males cometidos por pessoas ou
empresas ao Planeta. O Papa Francisco escreveu há pouco tempo atrás a Encíclica
Laudato Si onde alerta a população mundial para que cuidemos da Casa Comum, o
Planeta Terra. Um dos temas que o Papa aborda na encíclica é a educação
ambiental, pois se faz necessário começar a preservação pelas mudanças de
hábitos.
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