quarta-feira, 2 de agosto de 2017

III FESTIVAL DE SEMENTES DA FARTURA DO PIAUÍ

O CEFAS esteve presente nos dias 27 e 28 de julho, no Festival das Sementes da Fartura, evento organizado pelo Fórum Piauiense de Convivência com o Semiárido que procura por meio deste, incentivar o cultivo e preservação das sementes crioulas da nossa própria região, estas consideradas sementes da fartura por nos garantir segurança alimentar e sustentabilidade. Este ano já em sua terceira edição, o evento foi sediado na cidade de Pedro II e contou com um público grandioso e participativo.

O evento fundamenta-se essencialmente no incentivo à perpetuação das espécies nativas da região através do armazenamento das sementes crioulas tradicionalmente selecionadas pelos agricultores, tendo em vista que tem se perdido a tradição de perpetuação abrindo espaço  para as sementes hibridas e biofortificadas que nos induzem ao sistema capitalista já que perde essencialmente a capacidade de gerar uma seguinte produção obrigando o pequeno agricultor a sempre comprar a semente novamente.  



O CEFAS destinou-se ao evento também acompanhado por agricultores das comunidades acompanhadas a fim também proporcionar aos mesmos a oportunidade de conhecer um pouco mais, consequentemente valorizar a própria semente e sentir-se no dever dessa perpetuação e recuperação, também nos dar um maior apoio no âmbito do incentivo aos demais.
O intercambio da nossa entidade se deu no espaço produtivo  da ECOESCOLA, onde tivemos a oportunidade da troca de saberes e experiências, onde podemos destacar como primordial o modelo de ensino da mesma que se baseia na educação contextualizada, ou seja a educação repassada no  contexto da nossa realidade enquanto semiárido,  os alunos que por ali passam, bem como todos os visitantes levam como maior conhecimento a valorização, tendo em vista que o incentivo é  o trabalho com culturas locais adaptadas ao invés de tentar cultivar o que é de fora, como o próprio técnico da instituição o Raimundo de uma maneira resumidamente e clara explicou: ‘‘É ensinar a plantar o caju ao invés da uva’’.







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